Comparando com o mês de outubro, em novembro, a confiança do consumidor volta a crescer. De acordo com o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) medido pela Fundação Getulio Vargas, passou de 117,7 pontos para 112,8 pontos, um aumento de 1%.
A evolução do indicador, mesmo com a alta, é insuficiente para compensar a perda observada em outubro (-2,2%), mantendo o índice abaixo média histórica de 115,5 pontos pelo nono mês consecutivo.
O ICC é composto por dois subíndices que medem o grau de satisfação com o presente e o otimismo com o futuro.
No mês de novembro, o Índice de Expectativas do consumidor subiu 1,4% ao passar de 107,5 pontos para 109,0 pontos, superando a média de 108,5 pontos. Já o Índice da Situação Atual variou 0,2%, ao atingir 120,8 pontos, patamar bem inferior à média dos últimos cinco anos (128,5).
O grau de satisfação dos consumidores com a situação da economia atual, segundo os dados, permaneceu estável. Entre os meses de outbro e novembro, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa aumentou de 16,2% para 16,6%, enquanto a dos que a julgam ruim caiu de 35,2% para 35,0%.
Já em relação às finanças pessoais, o otimismo nos meses seguinte foi o quesito que mais contribuiu para melhora das expectativas. O indicador deste quesito avançou 1,3% ao passar de 132,9 pontos para 134,6 pontos, permanecendo acima da média.
Houve um aumento na parcela de consumidores que projetam uma melhora da situação financeira familiar, de 37,2% para 38,9%, enquanto os que preveem piora se manteve em 4,3%.
A pesquisa de Sondagem de Expectativa do Consumidor foi realizada entre os dias 30 de outubro e 19 de novembro, com aproximadamente 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras.
Fonte: Infomoney