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Pequenas indústrias usam criatividade para garantir bom desempenho

Apesar de 2013 ter apresentado grandes desafios para a indústria nacional, com alta das taxas de juros, baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)

10/12/2013 08:25

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Pequenas indústrias usam criatividade para garantir bom desempenho

Apesar de 2013 ter apresentado grandes desafios para a indústria nacional, com alta das taxas de juros, baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), pressão inflacionária e a valorização do dólar, micro e pequenas indústrias têm conseguido driblar o difícil cenário econômico investindo em criatividade e inovação para ampliar o faturamento.

É o caso da FAG Brasil, que trabalha há oito anos com adaptação de veículos para prestação de diversos serviços. De olho na expansão registrada nos ramos alimentício e de animais domésticos (pet), a empresa decidiu segmentar a sua atuação nestes dois nichos e espera crescer 30% em 2013. No ano passado, a companhia faturou R$ 1,3 milhão.

"Após a aprovação do projeto de lei que regulamenta a venda de alimentos nas ruas, vimos que seria um negócio interessante para investir", diz a sócia da empresa, Gislene Gonçalves Viana. "Já o ramo de pet foi motivado pelo aumento contínuo da demanda, resultante principalmente da comodidade que o serviço delivery proporciona", diz. A empresa fabrica mobiliário e revestimento dos veículos comerciais, além dos sistemas elétrico e hidráulico.

No caso da Kuatro Kantos, a criatividade foi a principal aliada dos empreendedores Moisés e Valdete Dias Pena, que apostaram no negócio de chinelos de borracha. O diferencial está no modelo do calçado, que é quadrado.
Em atividade há apenas dois anos, a microempresa - que teve investimento inicial de R$ 12 mil - deve faturar R$ 480 mil em 2013, mais de dez vezes o faturamento de 2012, que foi de R$ 36 mil.

Para 2014, o otimismo da dupla permanece em alta, especialmente devido à realização da Copa do Mundo no País, quando a empresa espera aumentar de forma significativa o faturamento. Para melhorar o desempenho, a marca investiu em participações em feiras como a Couro Moda 2013 e já está em negociações com Portugal e Espanha para iniciar as exportações dos produtos que são comercializados em diversos estados brasileiros. "Continuamos crescendo em média 20% ao mês", afirma a empresária Valdete. "Para 2014, a expectativa mais conservadora é dobrar o faturamento", finaliza.

O otimismo dos empresários para o ano que vem também é a aposta do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), que espera superar o baixo crescimento do setor em 2013, que deve ser de 2%. "Acreditamos que 2014 será melhor em razão da Copa, além de se tratar de ano eleitoral", afirma o presidente da entidade, Joseph Couri. 

Carla Machado

Fonte: DCI

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