O documento observa que um dos principais pontos nocivos deste ano é a redução da competitividade das empresas brasileiras em relação ao mercado internacional. Num mundo globalizado, a constatação exacerba o pessimismo. "Do ponto de vista externo, a contribuição também foi negativa, pois a perda de competitividade das empresas brasileiras, aliada à desaceleração da economia chinesa e ao protecionismo argentino, provocou queda nas exportações, frente ao crescimento das importações", afirma o Boletim. "Para completar esse quadro desalentador, os crescentes custos de logística, a elevação da taxa de câmbio, e um aumento dos salários acima do incremento da produtividade represaram o desempenho da produção nacional, especialmente no caso da indústria."
Agronegócio
O Instituto de Economia Gastão Vidigal ressalta, porém, em sua análise que o Brasil foi bem-sucedido na produção do campo. "Ao contrário dos outros setores, a agropecuária mostrou desempenho excepcional, porém possui baixa representatividade no cômputo geral da atividade econômica", diz o texto.
O Boletim recorda também que a confiança do consumidor aumentou de outubro para novembro, conforme o índice medido pelo IPSOS/ACSP. O índice subiu na ocasião 3,5% e o dado foi considerado "alentador".
Fonte: Diario do Comercio