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Sindicato ameaça greve caso táxis sejam proibidos em corredores

O sindicato de taxistas autônomos de São Paulo ameaça fazer greve e recorrer à Justiça caso os profissionais sejam proibidos de trafegar nos corredores de ônibus.

19/12/2013 08:41

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Sindicato ameaça greve caso táxis sejam proibidos em corredores

O sindicato de taxistas autônomos de São Paulo ameaça fazer greve e recorrer à Justiça caso os profissionais sejam proibidos de trafegar nos corredores de ônibus.

Anteontem, o Ministério Público deu 45 dias para que a prefeitura determine essa proibição. Caso a recomendação não seja atendida, o promotor Maurício Ribeiro Lopes promete entrar com ação judicial para forçar a administração a vetar os táxis.

"Não vou permitir que a categoria enfie touca na cabeça para quebrar banco e arrebentar a Paulista. Taxista é ordeiro", diz o presidente do sindicato, Natalício Bezerra, em referência aos protestos com adeptos da tática "black bloc" ocorridos neste ano.

"Agora, se as autoridades não quiserem entender, aí eu convoco a categoria. Quando a categoria decidir 'vamos pra greve, vamos pro pau', eu tô na frente", afirma.

Ele diz que o setor jurídico da entidade estuda que ações adotar e que está conversando com a gestão Fernando Haddad (PT) sobre o assunto. "Enquanto o prefeito não decidir, vamos esperar."

Bezerra afirma que a categoria aceitaria uma restrição parcial, apenas nos horários com maior movimento de ônibus nos corredores.

"O cidadão que toma ônibus realmente precisa chegar mais rápido, mas quando a esposa dele ficar doente, como faz para chegar no hospital? Ela não vai de ônibus, vai de táxi. Tem muitas consequências, as autoridades devem ver com bons olhos [os taxistas]", diz.

Além da permissão para circular nos corredores, Bezerra defende uma revisão na tarifa. "Faz três anos que não temos aumento de táxi e aumentou a gasolina, o preço do carro, a despesa com o carro", afirma.

Os taxistas também reclamam do que chamam de interferência indevida do Ministério Público. "Tudo o que acontece esse promotor está metido no meio. Acho que esse assunto compete somente ao prefeito", afirma Bezerra.

Procurado, o promotor Lopes não respondeu ao pedido de entrevista.

Anteontem, questionado sobre a ameaça de novos protestos como o que prejudicou o trânsito na última segunda-feira, ele disse que não respondia a ameaças, mas que pode processar manifestantes pelo prejuízo à sociedade.

Fonte: Folha de S. Paulo

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