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Fraudador típico nas empresas é executivo e tem de 36 a 55 anos

Segundo pesquisa, 70% estão nessa faixa de idade. Exemplos são fraudes nas compras e desvios de recursos, diz KPMG.

21/01/2014 09:13

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Fraudador típico nas empresas é executivo e tem de 36 a 55 anos

Estudo da consultoria KPMG Internacional aponta que o típico fraudador dentro das empresas tem entre 36 e 55 anos, cargo gerencial ou executivo e atua na empresa há mais de seis anos.

O estudo, chamado “Global profiles of the fraudster” ("perfis globais do fraudador", na tradução para o português), indica as principais características desse tipo de mau funcionário.

Segundo a pesquisa, 70% deles têm essa faixa etária e, em sua maioria, atuam nas áreas executiva, financeira, operacional, vendas ou marketing.

O cargo gerencial é ocupado por 25% e o executivo, por 29%. Por fim, 42% dos fraudadores já trabalhavam, em média, há mais de seis anos na organização.

O levantamento também mostra que em 70% das fraudes o autor considerou difícil realizá-la sozinho e atuou com outros executivos.

Tipos de fraude
O crime mais comum, de acordo com os resultados, é a apropriação indébita, ou roubo de ativos, que corresponde a 56% dos casos. Destes, 40% consistem em desvio de recursos. Em 27% das ocorrências a fraude se deu nas compras da empresa.

De acordo com a KPMG, é crescente o uso da tecnologia pelos fraudadores, que lançam mão desses meios para ter acesso a um número maior de informações em comparação com as gerações passadas. 

Os fraudadores são as pessoas que conhecem, controlam e sabem manipular os sistemas, diz a KPMG. A pesquisa mostra, ainda, que mais da metade (54%) das infrações foram facilitadas por controles internos deficientes.

A pesquisa reúne dados de investigações sobre fraudes coletados por especialistas da KPMG na Europa, Oriente Médio e África, nas Américas e na Ásia-Pacífico (Apac) entre agosto de 2011 e fevereiro de 2013. 

A KPMG analisou 596 fraudadores que estiveram envolvidos em atos cometidos em 78 países. O relatório baseia-se em estudos similares realizados em 2007 e 2011.

Fonte: G1

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