x

Como a Copa do Mundo 2014 e eleições afetarão o planejamento das empresas?

É preciso estar aberto a mudanças nos planos, a flexibilidade fará a diferença

27/01/2014 18:07

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Como a Copa do Mundo 2014 e eleições afetarão o planejamento das empresas?

Nos últimos meses as empresas estiveram envolvidas com o planejamento para 2014. O que chama a atenção é o panorama que elas vislumbram para um ano com um calendário bastante apertado, envolvendo o Carnaval, a Copa do Mundo e as eleições presidenciais e proporcionais. Diferente dos anos anteriores, o cenário parece ser mais assustador do que se imaginou para este período. Mas, quanto realmente estes eventos, de fato, deverão afetar - ou até mesmo “paralisar” – as atividades não relacionadas diretamente a estas datas? No evento esportivo, por exemplo, milhões de pessoas cruzarão os braços para ver os jogos nos estádios e pela TV durante um mês inteiro, e junho parece estar fora do calendário de negócios de muitos setores da economia.

Soma-se a isso os tradicionais feriados e também a ressaca da Copa do Mundo e um certo pessimismo em relação à economia nacional e seu superávit primário em queda.E como ficou o planejamento da sua empresa para este ano de 2014? como ele poderá refletir realmente os negócios?

Pode parecer um mistério, mas em economia e nos negócios nada pode ser totalmente cravado no planejamento sem se levar em conta uma série de imprevistos. Imagine então um ano de Copa do Mundo. Por mais que se possa “prever” uma certa paralisação durante o evento esportivo, a verdade é que as empresas, as pessoas, o governo possuem suas contas a pagar chegando regularmente. Então, o negócio é estudar como enfrentar esta situação e se adaptar à realidade.

O Brasil tem uma história recente de muitas dificuldades, quando a inflação superava a casa dos 80% ao mês, seguida pelo confisco da Poupança orquestrada pelo ex-presidente Collor. Se na época da inflação as empresas, as pessoas e os governos tiveram que se virar, no confisco a situação piorou, porque muitas empresas quebraram, muitas pessoas perderam seus empregos e economias. Somente os governos não quebram, na verdade, mas podem levar o país inteiro à bancarrota.

Com o Plano Collor todo mundo teve que cortar custos operacionais, despesas, investimentos. O bom disso que é todo mundo adotou um mecanismo de defesa. E até hoje isso vem sendo mantido: raramente você encontra empresas que demoram muito para ajustar suas contas. Pena que o mesmo não acontece com as pessoas e com os governos. Ambos continuam gastando mais do que recebem e arrecadam, respectivamente.

Cito isso porque o ano de 2014 não será fácil para ninguém. Assim, estimam os executivos financeiros com quem tivermos a oportunidade de conversar nos últimos meses sobre as suas expectativas para este ano. Não ano novo, como se faz regularmente, mas para este ano de Copa do Mundo de Futebol. No Brasil.

Espera-se um ano difícil e o planejamento pode sofrer mais variações que nos anos anteriores. Mas, como o brasileiro está acostumado a intempéries na economia, é muito provável que o balanço, ao final seja positivo: sobreviveremos. Mais experientes e mais atentos aos eventos que afetam drasticamente a economia e os negócios. E mais preparados para 2016, quando teremos os Jogos Olímpicos. Aqui, no Brasil, pra variar.

Fonte: Administradores

Leia mais sobre

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.