Enquanto o comércio físico já sente os efeitos da retração econômica, o varejo online surfa na onda do crescimento da classe média e deve subir 20% neste ano, segundo previsão da E-bit, consultoria especializada nesse segmento. O crescimento das redes sociais, onde as lojas e produtos ficam mais expostos, o aumento de pessoas com acesso à internet e o crescimento do acesso móvel, além de eventos como a Black Friday, megaliquidação que aconteceu em novembro, são alguns dos motores que impulsionam as vendas online.
“O consumidor tem experiências mais diversificadas na internet e isso ajuda a desmistificar a compra online”, diz o especialista em tecnologia e diretor da Ledcorp, José Lúcio Dalbi de Mello. Em 2013, o setor cresceu 28%. Neste ano, a Copa do Mundo também deve ajudar a alavancar os negócios, com venda de produtos esportivos e eletrônicos, como TVs de telas maiores, avalia a E-bit.
No ano passado, as categorias mais vendidas foram moda e acessórios (13,7%), eletrodomésticos (12,3%) e cosméticos e perfumaria (12,2%).
Redes sociais. As redes sociais são justamente o maior canal de vendas da Life Presentes, loja virtual criada em Belo Horizonte no fim do ano passado. Com apenas três meses, a loja tem cerca de 700 seguidores no Facebook, e a maioria usa o canal para relatar experiências positivas na compra. A partir desses relatos, mais clientes são encorajados a fazer as compras. “As redes sociais são a nossa principal plataforma”, diz um dos sócios da empresa, Fernando Pacheco.
Fonte: O TEMPO