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Abaixo-assinado coleta 2,6 milhões de assinaturas contra imposto de medicamento

Assinaturas da campanha “Sem imposto, tem remédio” foram entregues ao presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo.

24/02/2014 11:26

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Abaixo-assinado coleta 2,6 milhões de assinaturas contra imposto de medicamento

Na última semana foi entregue, em ato simbólico na Assembleia Legislativa, um abaixo-assinado da campanha "Sem imposto, tem remédio". A iniciativa é resultado de parceria da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).

O documento, registrado em cartório, foi entregue na quarta-feira passada (12) em Brasília aos presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e do Senado, Renan Calheiros. Com o slogan “A sua assinatura pode baixar o preço dos remédios”, a ação teve duração de um mês (outubro de 2013) e coletou 2,6 milhões de assinaturas em cadernos que ficaram disponíveis em seis mil farmácias de todo o país, e mais 22 mil no abaixo-assinado digital no Avaaz, site de petição eletrônica.

Durante a entrega dos cadernos assinados estarão presentes: a deputada estadual Maria Lúcia Amary (PSDB), coordenadora da Frente Parlamentar para Desoneração Tributária dos Medicamentos da Assembleia Legislativa de São Paulo e o presidente da Frente Parlamentar da Câmara dos Deputados pela desoneração de impostos em medicamentos, Walter Ihoshi; além do presidente-executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto e o diretor da área de acesso da Interfarma, Pedro Bernardo; entre outros representantes de entidades e associações do setor.

Atualmente cerca de 70% dos remédios consumidos pelos brasileiros são pagos do próprio bolso. “Por ser um mercado regulado pelo governo, se hoje os medicamentos fossem livres de tributação, ficariam imediatamente cerca de 30% mais baratos para o consumidor final”, explica Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma.

Com alíquotas de 34% o Brasil é um dos campeões mundiais em tributação sobre remédios. “O consumidor paga imposto como se estivesse adquirindo um bem supérfluo, incompatível com sua renda econômica. E muitos chegam a interromper o tratamento de saúde por falta de condições para arcar com os custos do medicamento”, comenta Sérgio Mena Barreto, presidente-executivo da Abrafarma.

Fonte: Portal Administradores

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