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Metade das empresas brasileiras não tem mulheres em cargos de liderança, aponta relatório internacional

Apenas 7% das companhias nacionais têm planos de promover trabalhadoras, segundo levantamento

28/03/2014 03:16

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Metade das empresas brasileiras não tem mulheres em cargos de liderança, aponta relatório internacional

Quase metade das empresas brasileiras (47%) não possui mulheres em cargos de liderança, aponta o estudo Internacional Business Report 2014 (IBR), da Grant Thornton, empresa de consultoria internacional. O país está abaixo da média global, que é de 33%.

O levantamento mostra ainda que apenas 7% das companhias nacionais têm planos para contratar ou promover mulheres nos próximos 12 meses, metade da média global (14%).

Segundo a Grant Thornton, "os números revelam um cenário de retrocesso em relação aos anos anteriores". Em 2012, apenas 26% das empresas não tinham mulheres no comando, em 2013, a fatia aumentou para 33%. O estudo é feito com 12.500 empresas em 45 economias, sendo 300 companhias brasileiras.

A pesquisa mapeou o nível de suporte que as empresas oferecem para o desenvolvimento profissional de suas funcionárias. Durante a licença maternidade, somente 9% das empresas brasileiras pagam salários por um período maior do que a lei recomenda e apenas 19% garantem acesso aos programas de educação continuada e desenvolvimento profissional. A média global para esses itens é respectivamente de 29% e 37%.

Para Madeleine Blankenstein, sócia da Grant Thornton Brasil, o país ainda precisa avançar no âmbito da discussão sobre a participação de mulheres em cargos de direção em empresas públicas e privadas.

— O Parlamento europeu aprovou em novembro um projeto que estabelece meta para que as mulheres ocupem 40% dos cargos de conselho de administração em empresas de capital aberto — diz Madeleine Blankenstein.

Globalmente, os setores de educação e serviços sociais têm mais mulheres em posição de liderança (51%), seguidos por hospitalidade (37%). Os segmentos de mineração (12%), agricultura e eletricidade (ambos 16%) são os que menos possuem mulheres liderando.

Fonte: Diário Catarinense

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