Conhece-te a ti mesmo” não é um conselho que serve apenas para a sua vida pessoal. Sim, você precisa conhecer bem seu mercado para não ser devorado pela concorrência, mas essa filosofia vai além. É necessário também empregá-la para manter seus funcionários motivados. Você já perguntou para eles o que esperam da empresa?
Motivação
Santos considera que a estratégia de motivação tem de se basear em criar estímulos. Há empresas que adotam a “linha do chicote” para influenciar o desempenho dos empregados – mas esta é uma tática que não motiva as pessoas e ainda pode resultar em processos por assédio moral.
Os estímulos podem estar ligados às diferentes necessidades dos funcionários, que passam por questões fisiológicas (comer, dormir), segurança (do emprego, do próprio corpo), relacionamentos, estima (respeito dos outros, autoestima, reconhecimento) e realização pessoal. Trabalhadores distintos têm necessidades distintas, e um mesmo trabalhador pode dar prioridade a diferentes aspectos ao longo do tempo. “Entenda o momento dos seus funcionários”, aconselha Santos.
Não há receita de bolo ou fórmula mágica. Porém, existem etapas que, seguidas à risca, motivarão seus colaboradores. O primeiro passo é planejar. Estabeleça objetivos organizacionais, faça regras e deixe claro o objetivo e a hierarquia. Conheça e defina os papéis e as responsabilidades. Retire o personalismo nas ordens: “fulano” quer que faça isso. É melhor definir que a gestão define o que é para ser feito. Observe o mercado para buscar futuros empregados. “E jamais contrate quem não pode demitir”, orienta. Aquele tio engraçado que conta piadas pode fazer o mesmo no trabalho, e mandá-lo embora ocasionará uma crise familiar.
Comunicação é primordial: reúna-se com seus funcionários e mantenha-os envolvidos. Acompanhe e avalie o que está sendo feito. Reconheça o trabalho realizado. Olhe o grupo – o indivíduo pode ter uma motivação e a equipe ter outra. E não se esqueça que o líder é você. Seu papel é administrar os conflitos, definir prioridades, alterar rotas, criar oportunidades e dar o feedback. E, em casos de conflitos, diga: “É o que a empresa precisa e não o que eu deixo. É a empresa que precisa atender um objetivo e não o proprietário.”
Fonte: Terra
