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Inventores têm potencial para serem pequenos empresários

O estereótipo do inventor é o professor Pardal ou o Doctor Brown do filme “De volta ao futuro”: atrapalhado, mal-ajambrado, pródigo em insights brilhantes sobre a engenhoca que está desenvolvendo, incapaz de lidar com tarefas básicas do dia a dia.

11/04/2014 14:34

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Inventores têm potencial para serem pequenos empresários

O estereótipo do inventor é o professor Pardal ou o Doctor Brown do filme “De volta ao futuro”: atrapalhado, mal-ajambrado, pródigo em insights brilhantes sobre a engenhoca que está desenvolvendo, incapaz de lidar com tarefas básicas do dia a dia. Na vida real, porém, ele pode ser um empreendedor e abrir uma empresa para vender sua descoberta.

Mas colocar a ideia em prática não é simples – é preciso lidar com burocracias e minúcias que custam tempo, dinheiro e paciência. Barbieri sugere, em um ensaio sobre o tema, que os inventores independentes (não ligados a empresas ou universidades) busquem associações para baratear o custo do patenteamento, por exemplo. É o caso da Associação Nacional dos Inventores (ANI), com sede em São Paulo.

A diretora comercial da associação, Daniela Mazzei, afirma que a instituição dá apoio ao inventor tanto no registro da ideia como na divulgação e comercialização. “Muitas vezes o inventor não sabe onde começar”, observa. A ANI, em primeiro lugar, analisa se o invento já existe e se é viável. Depois auxilia no patenteamento. Faz o protótipo em 3D, no computador, e busca parceiros quando há necessidade de fazer um protótipo físico. Analisa o mercado e ajuda o inventor a buscar quem possa financiá-lo.

Este foi caso da personal stylist Paula Borghi, que lançou há menos de uma semana o site Lassie Produtos para vender a invenção dela e de seu marido, o consultor de empresa, Luca Gardenghi: uma cama anatômica para cães e gatos que permite que eles fiquem suspensos. A sensação que o animal tem é a mesma de estar em uma rede, e a ideia é desincentivar o animal a deitar em camas e sofás. “Meu marido gosta de inventar coisas”, conta Paula, que morou na Itália – o produto foi inspirado em outro que existe naquele país. O casal demorou cerca de um ano e meio para patentear a criação, produzi-la, abrir a empresa e iniciar a venda. “Achava que era mais fácil, que em seis meses estaria tudo pronto”, comenta Paula.

O casal precisou da estrutura do ANI e do Sebrae para conseguir fazer a patente, encontrar parcerias para a produção (a fabricação é terceirizada) e até mesmo pensar no plano de negócios e na divulgação. “O mercado está muito exigente”, diz a personal stylist, acrescentando que é preciso buscar quem possa dar informação para ajudar a transformar o invento em negócio.

Fonte: Terra

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