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Aumento dos salários puxa alta anual de 7,75% do custo da construção

Confiança do setor teve maior queda em um ano, segundo dados da FGV divulgados hoje

25/04/2014 11:58

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Aumento dos salários puxa alta anual de 7,75% do custo da construção

O INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado) teve variação de 0,67% em abril, bem acima da taxa registrada em março (0,22%), acumulando alta de 2,04%, desde janeiro, e 7,75%  em 12 meses.

Os materiais, equipamentos e serviços subiram 0,93% ante 0,45%, atingindo alta de 6,88% em um ano. Já a mão de obra passou de 0,01% para 0,42% com correção de 8,58% em 12 meses.

A mão de obra mais cara reflete o aumento salarial no Rio de Janeiro e, em Salvador, na Bahia. Entre os materiais que mais tiveram reajustes, estão os itens utilizados na estrutura das obras com as peças metálicas, alta de 13,19% em 12 meses e as de madeira (6,52%).


Das sete capitais onde é feita a pequisa, o índice médio da construção mais elevado foi constatado no Rio de Janeiro com alta no mês de 2,73% ante 0,18%. Nas demais localidades foram registradas as seguintes variações: Salvador (de 0,41% para 0,40%); Brasília (de 0,11% para 0,63%); Belo Horizonte (de 0,17% para 0,41%); Recife (de 0,24% para 0,20%); Porto Alegre (de 0,29% para 0,40%) e São Paulo (de 0,21% para 0,47%).

Confiança do setor tem maior queda em um ano  

O ICST (Índice de Confiança da Construção), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas), teve queda de 5,9% no trimestre finalizado em abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa é a maior queda desde abril do ano passado, quando havia sido observada variação de -6,6%.

Dos onze segmentos pesquisados, nove tiveram queda, com destaque para o setor de obras viárias (-9,7%), aluguel de equipamentos de construção e demolição (-7%) e edificações (-6,6%).

A piora da confiança da indústria foi influenciada tanto por recuo no Subíndice da Situação Atual, que mede a confiança no momento presente e caiu 3,7% no trimestre finalizado em abril, quanto por uma queda no Subíndice de Expectativas, que avalia o otimismo em relação aos próximos meses e recuou 7,7% no trimestre finalizado em abril.

Considerando-se apenas o mês de abril, a queda em relação ao mesmo período do ano anterior foi 10,7%, maior recuo desde outubro de 2011 (-12,1%). O Subíndice da Situação Atual caiu 8,9% e o Subíndice de Expectativas, 12,2%.

Fonte: R7

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