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Virar dono do próprio negócio não significa boa vida

Muita gente que bate cartão como empregado acredita que teria vida mansa e mais tempo livre caso virasse patrão. Ledo engano.

25/04/2014 14:16

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Virar dono do próprio negócio não significa boa vida

 Em diversos casos, para não dizer na maioria, o empreendedor acaba trabalhando bem mais do que quando era funcionário. E isso vale para empresários de todos os tamanhos.

Ao se colocar a lupa por sobre esses casos, nota-se a presença de duas características muito comuns aos patrões sobrecarregados, segundo Christian Barbosa, conferencista, empreendedor e autor do livro A Tríade do Tempo - A Evolução da Produtividade Pessoal, pela Editora Campus: delegação ineficaz de tarefas que poderiam ser executadas com sucesso por outras pessoas e a centralização dos processos de tomada de decisão.

"Por conseqüência desses dois fatores, o tempo acaba ficando escasso e o empreendedor, que se torna o cérebro de tudo, acaba sendo indispensável para a sobrevivência da empresa. Isso é ruim por uma série de questões que vão além do comprometimento da agenda pessoal de quem está à frente dos negócios. É bom lembrar que a organização precisa ter no trabalho em equipe sua base para o sucesso", diz Barbosa.

Segundo ele, esse tipo de empreendedor, que se torna uma “ilha” dentro da empresa, acaba escravo do próprio negócio. Muitas vezes, essa situação nem passa pela cabeça das pessoas quando elas sonham em colocar seu lado empreendedor em prática. "Precisamos refletir sobre a diferença entre ter um negócio próprio e “fazer tudo por conta própria”. O bom líder deve conhecer bem o que precisa ser feito e saber a quem pedir ajuda, e não fazer tudo sozinho, como muitas pessoas pensam", diz.

Para tentar solucionar esse problema e fazer da arte de empreender algo mais prazeroso e com melhores resultados, o especialista ponta sete dicas que podem ajudar a melhorar a relação do empreendedor com seu relógio:

- É preciso que o empreendedor deixe de lado seu perfeccionismo ruim - aquela sensação de que só ele é capaz de fazer as tarefas da maneira correta. É preciso aprender a confiar na sua equipe e, se for o caso, trocá-la para tornar esse fluxo de informações e trabalho viável; 
- Comece delegando pequenos poderes ao seu time e, à medida que se sentir mais seguro, os amplie; 
- Peça feedback à sua equipe, assim ficará sabendo se sua maneira de gerir a empresa está correta e saudável; 
- Desenvolva processos que possam resolver as questões mais simples sem ter que se dedicar muito a elas; 
- Fique fora do escritório pelo menos uma vez a cada quinze dias, já que é preciso aprender a deixar sua equipe resolver os problemas de última hora por conta própria, dando assistência, sempre com paciência, até que consiga tornar essa “folga” mais freqüente; 
- Crie instrumentos indicadores, que permitam monitorar problemas e metas de forma mais rápida; 
- Faça um mapeamento dos pontos mais críticos do seu negócio e crie uma estratégia para redução/eliminação dessas situações.

Fonte: Uol

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