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Empresas devem se adequar às novas exigências do eSocial

A adequação para atender exigências não é considerada uma tarefa simples, segundo pesquisa da Thomson Reuters.

19/05/2014 17:03

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Empresas devem se adequar às novas exigências do eSocial

Um levantamento realizado durante a 2ª Conferência eSocial mostrou a importância das empresas iniciarem o quanto antes a revisão de seus processos para adequação ao eSocial, que impactará 100% das empresas atuantes no Brasil, além de  todos os trabalhadores. A conferência foi promovida pela Thomson Reuters besta última quarta-feira (14), em São Paulo.

Na conferência, 900  gestores de diferentes áreas e segmentos da economia compartilharam suas preocupações e discutiram  os desafios e os impactos do eSocial para o mercado, para eles e, principalmente, para a alta cúpula de decisão (C-level), com base nas experiências práticas de organizações que já iniciaram o trabalho para cumprimento da nova obrigatoriedade.

A adequação para atender as exigências do eSocial não é tarefa simples segundo 92% dos entrevistados. Destes, 26,6% estimam que seja necessário um prazo de pelo menos 3 a 6 meses para garantir que estarão devidamente preparados para as novas regras. Os que  trabalham com a perspectiva de 6 a 12 meses para esse processo de adequação foram os  responsáveis pelo maior número: 48,9%. Outros 16,5% acreditam que o tempo para os devidos ajustes será maior que 12 meses. Apenas 8% dos entrevistados declararam que serão necessários menos de 3 meses para se adequarem e cumprirem os requerimentos do eSocial.

Também foi relatado que 82,6% dos entrevistados acreditam que o eSocial irá gerar uma mudança complexa nos negócios da empresa. Além disso, 67% já estão trabalhando com uma equipe dedicada para que a implementação aconteça (60,4% estão em fase de mapeamento e integração dos sistemas de origem, e trabalham atualmente para criar uma agenda contínua de monitoramento do eSocial).  

A necessidade de adoção de um sistema informatizado que atenda todas as exigências da nova obrigação já foi um problema resolvido por  47% dos entrevistados, que afirmaram já ter investimentos planejados para aquisição dos novos softwares por entenderem que isso será necessário para garantir a perfeita adequação de seus processos. 

Dessas empresas que já investiram na aquisição dos novos softwares, 44,4% delas estão na etapa preliminar, com grupos de trabalho criados; 32,6% já iniciaram a implementação dos novos sistemas de software requeridos; e outros 0,7% estão na fase de testes. Os restantes 22,3% ainda aguardam pela definição de fornecedores ou estão em processo de terceirização do projeto.

“Esses resultados representam um avanço importante no desafio de assegurar que as empresas tenham pleno conhecimento dos reais impactos que o eSocial trará para que possam reduzir ao máximo os riscos para seus negócios, para os trabalhadores e prestadores de serviços”, diz Vitória Sanches, especialista em Soluções de Tax & Accounting da Thomson Reuters no Brasil e idealizadora do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC eSocial).

“Quando estiver em pleno funcionamento, o eSocial unificará o envio dos dados sobre as relações de trabalho para o Governo Federal, exigindo que as empresas prestem suas informações de maneira 100% integrada. Como arquitetura de inteligência fiscal, o projeto do eSocial terá a capacidade de relacionar as informações, apurar as inconsistências e inconformidades, além de registrar e aplicar as penalidades fundamentadas na legislação fiscal, trabalhista e previdenciária. Por isso, não se pode imaginar que tudo se resolverá nas mãos dos departamentos de Recursos Humanos”, explica Vitoria.

A idealizadora do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC eSocial) declarou ainda que os profissionais de  Jurídico, Compliance, Engenharia, Medicina e Segurança do Trabalho, Marketing, Fiscal e Tributário, Contabilidade, Finanças, Operações, Compras, TI e, principalmente, da alta cúpula de gestão e decisão (C-level) devem trabalhar conjuntamente com o RH para diagnosticar a atual situação de suas empresas e, em seguida, num plano de ação para garantir todas as adequações e investimentos necessários: “Todo esse processo exige treinamento de pessoas, organização interna de dados, adequação das plataformas tecnológicas e a implementação de novos sistemas de software que permitam a convergência dos dados a serem reportados ao Governo. Exige, portanto, tempo para que essa revisão na governança corporativa se estabeleça com segurança e eficiência”.

Fonte: Portal Administradores

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