O Ibovespa não conseguiu escapar por muito pouco da “maldição” que o levou a registrar queda em todos os meses de maio desde 2010. O índice recuou 0,75%, encerrando maio aos 51.239 pontos. Com isso, no acumulado do ano, o Ibovespa voltou ao território negativo, com recuo de 0,52%. No mercado cambial, a moeda americana fechou o mês com valorização de 0,49%, cotada a R$ 2,241.
Mas foi a renda fixa que chamou atenção. Novamente com as LFTs (papéis indexados à taxa Selic) como exceção, o rendimento dos títulos ofertados às pessoas físicas pela internet conseguiu superar a variação de 0,86% do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), referencial para aplicações conservadoras, em maio.
O destaque do período ficou com os papéis de inflação com vencimentos no longo prazo, como as NTN-Bs de 2045 e 2050, cujos preços aumentaram 6,92% e 7,30%, respectivamente. A NTN-B Principal de 2035 teve alta de nada menos que 10,58% no mês, segundo os dados do Tesouro Direto.
A poupança fechou o mês com rendimento de 0,56%, contribuindo para ganhos de 2,83% no acumulado do ano. O ouro, por sua vez, teve variação negativa de 1,58%, mas, no ano, apresenta leve valorização, de 0,11%.
Fonte: Valor Econômico