Com rivalidade no futebol, mas não nas politicas externas, entrou em vigor na terça-feira (01) o acordo automotivo firmado no inicio de Junho entre Brasil e Argentina. Seu objetivo é o equilíbrio e incentivo das importações e exportações entre os dois países e sua validade até 30 de junho de 2015.
Conhecido como Regime Flex ficou estabelecido no acordo que o Brasil possa vender com isenção de impostos no máximo de U$ 1,5 milhão em carros e peças para cada U$ 1 milhão importado da Argentina. A partir desse limite a alíquota será de 35%. Entretanto, as cotas anteriores eram mais favoráveis à indústria brasileira, posto que permitissem a venda de U$ 1,95 milhão em carros e peças ao mercado argentino para cada U$ 1 milhão importado.
Também está previsto no protocolo que os dois países mantenham uma participação mínima nos respectivos mercados de veículos - 11% de automóveis argentinos no Brasil e 44,3% de brasileiros na Argentina.
Cabe ressaltar que o setor automotivo representa cerca de 55% do total do comércio bilateral e gera 140 mil empregos. Por isso, a relação acaba se tornando importante, haja vista que a produção e venda de automóveis representa cerca de U$ 19 bilhões, tendo em vista que na balança comercial dos dois países supera U$ 30 bilhões anuais.
Fonte: Blog Studio Fiscal
