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Pedidos de falência caem 10,5% no 1° semestre em relação a 2013, diz Serasa

O número de pedidos de falência feitos durante o primeiro semestre deste ano foi 10,5% menor do que o registrado no mesmo período de 2013, segundo dados divulgados pela Serasa Experian.

14/07/2014 10:02

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Pedidos de falência caem 10,5% no 1° semestre em relação a 2013, diz Serasa

De janeiro a junho de 2014, foram realizados 792 pedidos de falência frente a 885 no mesmo período do ano anterior.

Caiu também o número de recuperações judiciais requeridas: 414 em seis meses de 2014 contra 460 no mesmo período de 2013, diferença de 10%. Foram deferidas 8% menos recuperações judiciais no primeiro semestre deste ano, na comparação com o ano passado.

O número de falências concedidas, no entanto, cresceu em 8,3% na comparação dos semestres. Foram 364 falências decretadas no primeiro semestre de 2014 e 336, nos primeiros seis meses de 2013.

Segundo os economistas da Serasa Experian, diante do menor dinamismo da economia e da elevação das taxas de juros, as empresas têm procurado ajustar seu planejamento financeiro para evitar inadimplência. 

Boa Vista SCPC registrou queda menor

Os dados nacionais apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Consumidor) confirmam a queda no pedido de falências, mas divergem no percentual.

Segundo eles, os pedidos de falência recuaram 6,0% no primeiro semestre de 2014 (795), em comparação ao mesmo período de 2013 (846). As falências decretadas aumentaram 5,9% no acumulado de 2014 (430), em comparação com o mesmo período de 2013 (406).

No acumulado no 1º semestre deste ano em relação a período equivalente em 2013, os pedidos de recuperação judicial cresceram 6,2% e as recuperações judiciais concedidas diminuíram 9,6%. 

Números podem variar conforme a entidade

Dados sobre pedidos de falência são coletados e divulgados, em âmbito nacional, tanto pela empresa Boa Vista como pela Serasa. Apesar das duas instituições usarem informações coletadas em fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e de Justiça dos 27 Estados, os dados divulgados podem ser diferentes uns dos outros.

A discrepância nos resultados pode ocorrer por variação entre as fontes consultadas. Uma empresa pode receber informações de fóruns que a outra não receba, exemplifica Flávio Calife, economista da Boa Vista. 

Nenhum dos institutos revela detalhes de sua metodologia de pesquisa, por considerar esse dado uma informação estratégica da empresa.

Rodolfo Olivo, professor de finanças empresariais da Faculdade FIA, faz uma ressalva em relação à abrangência das pesquisas.

"Embora as bases de dados das empresas sejam nacionais, elas não podem ser consideradas representativas, porque não sabemos se são aplicados critérios estatísticos amplos", afirma.

Fonte: Uol

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