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A importância do orçamento pessoal – Parte 3

O processo de implantação e monitoramento

21/07/2014 13:49

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A importância do orçamento pessoal – Parte 3

A importância do orçamento pessoal – Parte 3

A implantação do orçamento pessoal é um processo que exige muita flexibilidade e atitude no sentido de efetivar no dia a dia a prática de tudo aquilo que foi planejado, tendo como base os conceitos anteriores citados nos referidos artigos (parte 1 e parte 2). Na fase de implantação, é importante entender que o orçamento não deve ser gerenciado apenas no final do mês ou de um determinado período. Para potencializar a eficiência desta ferramenta é de vital importância que sua gestão seja diária, tanto em termos de controle, como na parte de lançamentos e previsões.


Alguns mitos e falsas verdades devem quebrados nesta fase, tais como:
1- Para aumentar o lucro e necessário, obrigatoriamente, cortes drásticos de custos e despesas;
2- Controlar despesas é diminuir os custos com hobby e entretenimento;
3- Para conseguir juntar dinheiro é preciso ganhar mais do que ganha hoje em termos financeiros;
4- Investimentos devem ser realizados sempre, independentes da situação do caixa atual;
5- Ganhar mais significa ter mais lucro.


O importante na fase de execução do orçamento pessoal é ter em mente que a flexibilidade deve ser uma palavra sempre presente na gestão da rotina. Custos novos e imprevisíveis podem surgir (principalmente no que diz respeito a gastos com saúde) e outras novas oportunidades de geração de renda também podem ocorrer (como a possibilidade de conciliar um segundo emprego ou uma renda temporária).

É muito importante neste contexto definir a atitude com relação a dois extremos que podem ocorrer e devem ser administrados:

1- Sobrar dinheiro: Quando isso ocorrer (além do planejado) é muito importante definir corretamente o destino desta sobra de capital adicional. Se já existia uma sobra prevista e ela apenas foi incrementada, recomenda-se dar o mesmo destino. Caso seja uma sobra não esperada, é recomendável que se aplique em algum tipo de investimento (poupança, renda fixa, entre outros). É importante ressaltar que simplesmente “gastar” o dinheiro que sobrou não traz uma motivação pessoal interessante, pois acaba que não se “percebe” a premiação pela boa gestão financeira.

2- Falta dinheiro: Infelizmente, é o que mais ocorre na prática do dia a dia. É importante ter bastante frieza neste momento e buscar as melhores opções para sanar as finanças. No melhor dos cenários, na ocorrência de falta de capital pode-se recorrer a investimentos de curto prazo para equilibrar as contas. Caso não exista este valor guardado duas ações deverão ser realizadas em paralelo:


a. Priorização de gastos: É inegável que fazemos intuitivamente isto, contudo, esse passo é muito importante dentro do processo. Os critérios de priorização devem ser: 
i. Importância do custo/despesa;
ii. Taxa de juros por atraso;
iii. Existência de suspensão de serviços em função de não pagamento;


b. Busca de recursos: Para conseguir efetuar os pagamentos que ficaram pendentes, é necessário buscar este recurso financeiro (caso seja uma dívida negociável, e recomendável que negocie o prazo de pagamento sem onerar em função dos juros). A primeira opção é sempre pessoas próximas (principalmente familiares), considerando que a taxa de juros e prazo de pagamento seriam mais flexíveis. A segunda opção é um empréstimo de curto prazo com taxas especiais. Não é recomendável utilizar cheque especial, empréstimo de cartão de crédito ou crédito pessoal.

Administrar bem os recursos financeiros não é uma tarefa que se aprende do dia para a noite. É algo que deve ser desenvolvido e aperfeiçoado constantemente, tendo em vista que estamos falando de uma mudança essencialmente cultural. O Brasileiro de uma forma geral não tem esta cultura de maneira clara na sua rotina, portanto, o esforço acaba sendo significativo para uma real mudança neste sentido.

Fonte: Administradores

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