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Executivo do topo está custando mais caro para empresas

62% das empresas que fizeram substituições nos cargos de comando tiveram que pagar salários mais altos

23/07/2014 08:29

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Executivo do topo está custando mais caro para empresas

Estudo de Remuneração da Page Executive, unidade de negócios do PageGroup especializada no recrutamento de executivos para alta direção, aponta que 62% das empresas que fizeram substituições nos cargos de comando tiveram que pagar salários mais altos para os novos contratados nos primeiros meses de 2014. Apenas 38% das trocas nos níveis mais altos da hierarquia das empresas foram realizados com salários equivalentes ou inferiores aos que eram pagos aos executivos substituídos.

O aumento médio na remuneração no processo de mudança ficou na casa dos 15%. Para Fernando Andraus, diretor executivo da Page Executive, o ano passado foi marcado por um cenário desafiador e pela economia em desaquecimento. “Mesmo assim, verificamos que houve aumento para este nível hierárquico bem acima da inflação e da média geral do mercado”. O levantamento capturou os dados de contratação de 1040 altos executivos realizados pela Page Executive.

Salários

Segundo o levantamento, o salário anual do presidente de uma companhia estrangeira com receitas anuais de até R$ 100 milhões pode chegar a R$ 773 mil, enquanto o de uma empresa brasileira atinge R$ 935 mil, diferença de 25%, conclui a Page Executive.

Nas companhias de grande porte, com faturamento entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões, a variação é menor: nas corporações nacionais, os CEOs recebem em média R$ 1,9 mi ao ano enquanto que nas multinacionais a remuneração chega a R$ 1,8 mi.

“Os executivos de empresas nacionais recebem salários fixos mais altos porque, geralmente, têm mais autonomia de decisão em relação a seus pares de companhias estrangeiras e isso acaba impactando a remuneração”, explica Andraus.

Incentivo de longo prazo

A maior parte dos empregadores ofereceram incentivo de longo prazo (ILP) na composição total do pacote de remuneração. Destaca-se o aumento de Incentivos de Longo Prazo em empresas nacionais. 68% dos executivos afirmam receber algum tipo de incentivo de longo prazo, o que representa um aumento de 5% em ao mesmo período do ano passado. Já em companhias multinacionais, apenas 52% dos profissionais diz ter esse tipo de benefício, o que representa um recuou de 14% em relação ao ano anterior.

Fonte: Canal Executivo

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