Enquanto a economia e a inflação crescem e o BNDES busca US$ 6 bilhões para o segmento das micro e pequenas empresas, o Congresso Nacional pode causar, hoje, uma das maiores decepções a esse grupo empresarial que hoje responde por 60% dos empregos diretos do Brasil e arrecada 3,7% dos impostos. Isto porque, segundo o presidente da Frente Parlamentar Mista da Pequena e
Microempresa, Cláudio Vignatti, são mínimas as chances de os parlamentares aprovarem, hoje, na última sessão de votação, o projeto que aumenta os limites para o enquadramento das empresas ao Simples e permite parcelamento de dívidas tributárias do período da crise global, de 2009.
Na situação atual, há empresa deixando de vender no final do ano para não cair fora do regime especial de tributação, que vai até R$ 240 mil para microempresas e R$ 2,4 milhões para as pequenas. Sem a ampliação desse limite, boa parte do setor deixa de crescer e gerar empregos. O presidente da Federação das Associações de Pequenas Empresas (Fampesc), Marcio da Silveira, diz que falta um acordo no Congresso. Se o segmento fosse mais poderoso, já teria conseguido.
Fonte: Diário Catarinense