No primeiro trimestre de 2014, o PIB caiu 0,2%. No segundo, 0,6%. Com a variação negativa em dois trimestres seguidos, o Brasil entrou, tecnicamente, em recessão. E as perspectivas não são de melhora, pelo menos não para logo. Os índices de confiança desabaram, sinalizando que os agentes econômicos estão temerosos com o futuro. Sem perspectivas de melhora, os empresários engavetaram projetos de expansão da capacidade produtiva.
A taxa de investimentos cai há quatro trimestres seguidos, com redução acumulada de 11,2%. Na última conta, a formação bruta de capital fixo, nome que se dá para os recursos direcionados ao aumento da qualidade e da quantidade do que se produz, ficou em 16,5% do PIB, abaixo da previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o desempenho do Brasil em 2014. É muito pouco na comparação com outros países e mesmo com o nosso histórico, que não é dos melhores. Quando Dilma assumiu, por exemplo, essa taxa estava em 18%.
Fonte: Correio Braziliense