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BNDES vai discutir crédito de longo prazo com setor privado

23/02/2011 13:26

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BNDES vai discutir crédito de longo prazo com setor privado

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, afirmou nesta quarta-feira que se reunirá na próxima semana com representantes de bancos privados para avaliar o desempenho do setor no crédito de longo prazo.

No final do ano passado, o governo anunciou após meses de discussão uma série de medidas para estimular a entrada dos bancos privados no crédito de longo prazo. Uma das medidas anunciadas, por exemplo, foi a desoneração de Imposto de Renda sobre os rendimentos de debêntures (títulos de dívida) para infraestrutura.

Segundo Coutinho, passados dois meses do anúncio é preciso avaliar os resultados. "Se nós deixarmos tudo como está, o BNDES teria que aumentar o desembolso. Queremos racionalizar os recursos. O mercado vai ter que comparecer", disse.

Para o executivo, o desempenho do setor bancário privado deve atuar como um fator favorável para que ele se interesse pelo crédito de longo prazo.

EXIMBANK

Coutinho disse ainda que o Eximbank, banco destinado a promover o financiamento à exportaçào, deverá complementar a nova etapa da política industrial. A nova fase deve dedicar atenção especial à questão cambial.

Segundo Coutinho, houve uma reversão do saldo da balança comercial da indústria de transformação de cerca de US$ 40 bilhões desde 2006.

Ele afirma que parte do resultado é conseqüência do aumento do investimento e das importações. Mas de outro lado afirmou que também está ligado a uma perda de cometitividade.

"Recebemos pedido do setor privado de sintonizar o tratamento dado por cadeia produtiva", disse. A ideia é levar em conta os diferentes efeitos sobre as indústrias de custos de matéria prima, logística e tributação.

Coutinho confirmou que o banco receberá novo aporte de recursos do governo para a renovação do Programa de Sustentação do Investimento, de juros mais baixos para a compra de máquinas e equipamentos. Ele não detalhou valores. Segundo a Folha apurou, o montante será da ordem de US$ 45 bilhões a US$ 55 bilhões.

Fonte: Folha de São Paulo

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