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Falar o necessário para evitar constrangimentos

24/02/2011 20:48

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Falar o necessário para evitar constrangimentos

Saber o limite do que falar num ambiente corporativo requer domínio próprio e muita calma diante das situações. Perante um problema ou incompatibilidade de pensamento do outro, as pessoas tendem a reagir verbalizando sua raiva ou opinião de forma indelicada e agressiva, desencadeando, em alguns momentos, um tiroteio de palavras ofensivas. Como já dizia William Shakespeare “dê a todas as pessoas os seus ouvidos, mas a poucos a sua voz”. Aprenda a ouvir mais e a falar apenas o necessário.

De acordo com Reinaldo Passadori, especialista em recursos humanos e neurolinguística, existem quatro tipos de comportamentos humanos: agressivo, passivo, passivo-agressivo e o assertivo. Num ambiente corporativo a melhor atitude a ser adotada é a assertiva. Ser assertivo é expressar sentimentos e emoções, usufruir seus direitos de maneira íntegra, honesta, educada e respeitosa. Quando a pessoa adota esse tipo de comportamento, evita o constrangimento de falar muito e extrapolar o desnecessário. “O profissional que se utiliza da assertividade cultiva a postura de olhar nos olhos, age com bom senso e se coloca no lugar do outro, criando uma condição empática”, argumenta o especialista.

E como o profissional deve agir num local em que os colegas são agressivos, hostis e com pontos de vistas divergentes? Para Passadori, essa é uma tarefa que requer flexibilidade, a fim de se evitar conflitos profissionais e pessoais. “É preciso trazer a situação para o campo das ideias, evitar o ataque pessoal. Existem algumas pessoas que se julgam donas da verdade, porém, o outro tem o direito a opiniões divergentes. Neste caso, basta saber ouvir e respeitar a visão discordante, para que haja entendimento entre as partes, sem constranger ninguém”, ensina.

O desrespeito ao outro também colabora para o profissional perder a compostura e falar além do necessário no local de trabalho, causando constrangimento em toda a equipe. O uso de palavras maledicentes, expressões preconceituosas, comentários maldosos e fofocas deve ser abolido, pois o profissional, como forma de revide e defesa, pode partir para o ataque verbal.

O especialista orienta que o profissional deve prezar por sua credibilidade em todo o momento. Saber guardar segredo, ser uma pessoa de palavra e cumprir com o que promete. “Essas atitudes vão se refletir em uma boa impressão perante o grupo, é essencial ouvir, entender, fazer a leitura do ambiente e só depois agir com equilíbrio emocional, bom senso e maturidade”, encerra Passadori.

Fonte: CRC SP

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