As novas regras elevam o imposto da cerveja de 18% para 22% e do cigarro de 25% para 32%. Enquanto isso, a redução sobre os medicamentos passou de 18% para 12%. As mudanças passarão a valer 90 dias depois da publicação, ou seja, 22 de fevereiro de 2016.
A ideia inicial era um imposto ainda maior no caso da cerveja, projetado em 25%, mas após diálogos com a indústria, o governo decidiu reduzir a proposta. Após a aprovação do projeto pela Assembleia Legislativa, porém, o presidente da CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja), Paulo Pretoni, disse não ser possível prever como o aumento vai afetar os preços cobrados dos varejistas.
Já no mercado de cigarros, segundo o presidente da Souza Cruz no Brasil, Andrea Martini, em entrevista para a Folha de S. Paulo, a estimativa é que o volume de cigarros contrabandeados no Estado de São Paulo vá "no mínimo" dobrar, enquanto o consumo deve avançar na classe média.
Fonte: InfoMoney