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Petrobrás licita segunda rota de gasodutos do pré-sal

14/04/2011 09:47

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Petrobrás licita segunda rota de gasodutos do pré-sal

Traçado será entre a área conhecida como polo de Tupi e a unidade de Cabiúnas, no Espírito Santo

A Petrobrás já está licitando uma segunda rota de gasodutos para transportar o gás natural que será produzido nos próximos anos no pré-sal da Bacia de Santos. A primeira rota, que vai atender ao campo de Lula e ao Teste de Longa Duração de Guará, entre outros, é o gasoduto que leva o gás para Mexilhão e de lá para a costa. A expectativa da Petrobrás é de chegar a 2020 com um volume de 30 milhões de metros cúbicos por dia disponível para mercado. O volume equivale ao total que o Brasil tem contratado para importar da Bolívia diariamente.

Segundo o gerente geral de Estratégia e Portfolio da área de Exploração e Produção da Petrobrás, Hugo Repsold, o segundo traçado será entre a área conhecida como polo de Tupi, onde está a maior parte das descobertas da estatal no pré-sal, e a unidade de processamento de gás de Cabiúnas, no Espírito Santo. O projeto ainda deverá ser incluído na revisão do plano de negócios da empresa, que deve ser divulgado até o final do semestre.

O duto terá 360 km de extensão e diâmetro variando de 18" a 24", desbancando Tupi-Mexilhão, com 225 km, da posição de maior gasoduto offshore do País. A capacidade, no entanto, será a mesma da parte de águas profundas de Mexilhão, para 10 milhões de metros cúbicos por dia ou no máximo 13 milhões em fases de pico.

Segundo Repsold, há um fator limitante para que a companhia tenha esta capacidade de transporte, que é a profundidade da localização dos dutos. "Os navios lançadores dos tubos não têm como levar equipamentos maiores", disse o executivo, destacando que há uma disputa pela melhor tecnologia hoje no mercado para tentar elevar este volume para futuras licitações.

A Petrobrás, conforme Repsold, ainda não definiu se vai optar por um único contrato de lançamento, válido tanto para o trecho de águas rasas quanto para águas profundas. Pelo trajeto em estudo, o trecho em águas rasas terá praticamente a mesma extensão da parte mais profunda.

Repsold destacou que o gasoduto Pré-Sal-Cabiúnas deverá estar pronto para operar em abril de 2014. Para 2016, a companhia ainda está estudando a melhor opção para a chamada terceira rota de escoamento do gás natural do pré-sal, se será um novo duto ou, a proposta mais viável, se haverá construção de uma unidade de liquefação de gás offshore.

A opção pela unidade de Gás Natural Liquefeito vem sendo estudada em parceria entre as sócias da estatal nas áreas de concessão (BG, Galp e Repsol) e deve estar concluída até o final do ano. A unidade teria capacidade para processar 10 milhões de metros cúbicos por dia e atenderia tanto às unidades de regaseificação da Petrobrás no Brasil quanto poderia servir para exportação.

Kelly Lima, da Agência Estado

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

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