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Economia

Queda de vagas temporárias deve diminuir em 2017, diz estudo

No último mês, o Ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou que a expectativa é que o desemprego comece a cair em 2017. Apesar da falta de confiança e da incerteza econômica que ainda ronda o dia a dia de muitos brasileiros

11/10/2016 10:09

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Queda de vagas temporárias deve diminuir em 2017, diz estudo

No último mês, o Ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou que a expectativa é que o desemprego comece a cair em 2017. Apesar da falta de confiança e da incerteza econômica que ainda ronda o dia a dia de muitos brasileiros, a tendência para o próximo ano é um período de estabilização e sem crescimento na oferta de vagas. Isto é o que aponta o estudo preditivo do mercado de trabalho temporário desenvolvido pelo Banco Nacional de Empregos (BNE).

“O trabalho temporário é prestado por pessoa física para atender a demanda transitória de empresa utilizadora e funciona como porta de entrada para o mercado de trabalho, além de possibilitar desenvolvimento e crescimento profissional. Além disso, é uma modalidade de emprego mais sensível às variações do mercado e sua retomada acontece antes das contratações efetivas, já que é uma boa opção para momentos de incerteza econômica”, explica Raul Valdera Junior, estatístico do BNE.

Os dados atuais indicam estabilidade do mercado de trabalho. Assim, ao avaliar a tendência de abertura de vagas nas agências de trabalho temporário, a pesquisa do BNE confirma a expectativa apontada por Meirelles.

Em 2016

Nos últimos três anos a oferta de vagas temporárias vem diminuindo. Ainda em queda, a estimativa é que até o final de dezembro deste ano o número de vagas totais seja 48,7% menor que em 2015. Mas a tendência é que o cenário melhore em 2017, apesar de não apontar crescimento.

A projeção para o primeiro trimestre de 2017 ainda aponta uma pequena diminuição na oferta de vagas, comparado com o mesmo período deste ano. No entanto, o cenário deve manter-se mais estável para os demais trimestres.

“A avaliação para o próximo ano é mais animadora. Na comparação trimestral, estima-se que 2017 terá mais períodos de estabilidade na oferta de vagas na comparação com 2016 e não apresenta queda. Uma vitória para empregadores e profissionais disponíveis no mercado de trabalho”, pontua Junior.

Sobre a pesquisa

Para chegar à análise preditiva foram consideradas vagas abertas por agências de trabalho temporário cadastradas no site do BNE, no período de janeiro de 2014 a agosto de 2016, totalizando 10.511.301 vagas.

Além da oferta de vagas, o estudo também considerou aspectos salariais, avaliando os cargos mais ofertados e a média de remuneração anual dos mesmos.

Nota-se que o poder aquisitivo da população, especialmente evidenciado pelas médias salariais de vagas de vendedores, vem diminuindo gradativamente desde 2014. Até o final de 2016 a queda será de 36,5% e, em 2017, poderá chegar a 46,1%.

Fonte: Portal Dedução

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