Com 157 transações concretizadas, o número de operações de fusões e aquisições realizadas no Brasil, no terceiro trimestre deste ano teve o pior desempenho desde o último trimestre de 2009, quando foram registradas 138 operações. Na comparação com o mesmo período de 2015, houve um recuo de 20%.
Já no acumulado dos nove meses, foram efetuadas 537 transações, uma queda de 8,5% em relação às 589 transações concluídas no mesmo período de 2015. Este número também é o menor observado para o período desde 2010, quando o Brasil estava inserido no contexto de uma importante crise internacional, e foram concretizadas 531 transações.
“Apesar da queda, temos alguns dados interessantes. O acumulado do ano registrou um recorde de transações de empresas brasileiras vendendo seus ativos no exterior. Foram 27 transações o que supera o recorde de 15 transações observadas em 2014 e 2015. Outro destaque é o recuo de transações nas quais empresas de capital estrangeiro foram compradas no Brasil (67 transações), atingindo o menor nível desde 2004, o que pode significar que essas companhias estão mais propensas a manter seus negócios no país”, analisa o sócio da KPMG no Brasil, Luis Motta.
Setores
Dentre os setores, mais uma vez, o destaque fica com Tecnologia da Informação que registrou 25 operações, seguido por empresas de internet que tiveram 16 negociações. “Um setor que esteve acima da média foi o de hospitais e laboratórios de análises clínicas que teve 11 transações. Esses números colocam este como o melhor trimestre da história para o setor”, afirma o sócio da KPMG.
Fonte: Portal Dedução