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Economia

Mais da metade das famílias paulistanas estão endividadas

Proporção de famílias paulistanas que tem algum tipo de dívida atingiu 51,9% em outubro, segundo a FecomercioSP

11/11/2016 09:39

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Mais da metade das famílias paulistanas estão endividadas

A proporção de famílias paulistanas que tem algum tipo de dívidasubiu 0,2 ponto percentual em outubro e atingiu 51,9%, somando cerca de 1,997 milhão de famílias.

Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), esta foi a quarta alta mensal consecutiva no índice da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) e a maior taxa dos últimos doze meses. 

Na comparação com outubro do ano passado, o índice apresentou queda de 0,5 ponto percentual.

Para a Fecomercio, isso mostra a dificuldade que as famílias estão encontrando para manter o orçamento equilibrado em um cenário de inflação juros altos e desemprego crescente.

Entre as famílias endividadas, a maior parte (55% do total) corresponde a lares com renda inferior a dez salários mínimos.

Para a federação, as famílias de renda mais baixa são as que mais sentem o impacto do aumento dos preços dos produtos de necessidades básicas, tendo que recorrer a formas de crédito para complementar o orçamento.

Entre os consumidores que estão endividados, 35,2% comprometeram sua renda por mais de um ano com dívidas; 24,4% em até três meses; 19,8% entre três e seis meses e 18% entre seis meses e um ano.

INADIMPLÊNCIA

Em outubro, 18,8% das famílias da cidade de São Paulo – ou cerca de 722 mil famílias – disseram estar com contas em atraso, o que representou queda de 1,1 ponto percentual em relação a setembro. Na comparação com outubro do ano passado, a alta foi de 0,8 ponto percentual. Desse total, 47,9% têm contas vencidas a mais de 90 dias.

O cartão de crédito é a forma mais utilizada pelas famílias endividadas, sendo utilizado por 72,6% dos entrevistados em outubro, seguido pelo financiamento do carro (13,7%), crédito pessoal (13,5%), carnês (11,5%), financiamento da casa (11,3%) e cheque especial (8,5%).

Fonte: Agência Brasil

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