Balanço do Reclame Aqui mostra que, até as 6h desta sexta-feira (25), foram recebidas 581 queixas relacionadas ao evento, contra 831 no mesmo período do ano passado - queda de 30%.
De acordo com o site que reúne reclamações dos consumidores e monitora o desempenho das empresas varejistas, pelo 2º ano seguido, houve queda no interesse pela megapromoção em suas primeiras horas, o que se manifestou em menor número de buscas, menções nas redes sociais e reclamações. As consultas à reputação das empresas, no entanto, aumentaram.
Para o CEO do Reclame Aqui, Maurício Vargas, as empresas se prepararam melhor para esta edição, mas não foi suficiente para empolgar os consumidores. "O brasileiro continua desinteressado pelas ofertas. Os sites oferecem uma média de 26% de desconto e não os 50% ou 60% que todos esperam numa Black Friday", disse.
O principal motivo de queixas é a propaganda enganosa, que representa 19,6% dos casos. Em segundo lugar apareceram as divergências de valores, com 11%, seguido pela dificuldade para finalizar a compra, com 8,4%. A maior causa de reclamações nos últimos anos, a maquiagem de preços, caiu para 5º lugar, com 6,7% de descontos anunciados sobre preços que haviam subido.
Os produtos mais pesquisados nesta Black Friday foram smartphones, TVs e notebooks. Em seguida, vieram geladeira, sofá e fogão, produtos ligados a compras mais planejadas, o que aponta para uma consolidação da Black Friday como uma data de descontos aguardada para concretizar compras necessárias.
Quando considerados os produtos individualmente, o iPhone continua sendo o mais pesquisado, seguido pelo Zenphone, da Asus, Playstation 4, X Box One e Moto G, da Motorola, segundo o Reclame Aqui.
Fonte: G1 - São Paulo