x

Economia

Correios têm novo prejuízo de R$ 2 bilhões e recebem aval para PDV

Meta é que programa de demissões voluntárias tenha de 6 mil a 8 mil adesões, com economia anual entre R$ 850 milhões e R$ 1 bilhão.

05/01/2017 09:46

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Correios têm novo prejuízo de R$ 2 bilhões e recebem aval para PDV

Na quinta-feira passada, os Correios obtiveram a última autorização necessária - do Ministério do Planejamento - para a abertura de um programa de demissões voluntárias. O quadro de pessoal chega a 117 mil funcionários e cálculos da empresa apontam que até 14 mil se enquadram nos critérios exigidos pelo plano. A meta é ter de 6 mil a 8 mil adesões, com economia anual entre R$ 850 milhões e R$ 1 bilhão.

Anunciado em novembro, o PDV deve ser aberto oficialmente no dia 9 ou no dia 16. O público-alvo são empregados com mais de 55 anos, com tempo de serviço para requerer aposentadoria. Quem aderir ao programa receberá por dez anos um valor calculado com base na média salarial dos últimos cinco anos e no tempo de serviço.

Além disso, outro reforço no caixa virá de um provável recomposição das tarifas postais em fevereiro ou março. Campos afirma que há uma necessidade de reajuste de 5,83% por causa do represamento das tarifas em anos anteriores, quando sequer houve repasse integral da inflação.

No fim de novembro, os Correios tentaram licitar a rede do Banco Postal, mas não receberam nenhuma proposta. Para não interromper a prestação do serviço, foi firmado um contrato temporário com o Banco do Brasil. O BB, cujo contrato com a ECT para o Banco Postal tinha acabado, poderá ficar até mais três anos à frente da rede. Para isso, pagará R$ 5 milhões por mês, além de um adicional por faturamento. A estimativa da instituição é que o desembolso mensal seja de R$ 24 milhões. Trata-se de um valor bastante inferior ao desejado pelos Correios na licitação. A ECT esperava receber R$ 1,2 bilhão por um contrato de dez anos, mais uma tarifa por transação e bônus de performance por agência.

Campos esteve hoje com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a quem disse ter feito um relato das últimas ações para recuperar financeiramente a empresa. O executivo também afirmou ter parabenizado Meirelles pelas medidas que tentam baixar as taxas de juros pelo crédito rotativo dos cartões - uma bandeira que Campos, ex-deputado federal pelo PSD de São Paulo, defendia vigorosamente na Câmara.

Fonte: G1

Leia mais sobre

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.