2016 não foi um ano fácil e os números ajudam a comprovar isso.
Uma relevante – e negativa – marca sobre o número de pedidos de recuperação judicial ajuda a mostrar como a vida das empresas brasileiras foi complicada ao longo do ano passado. Ao todo, 2016 terminou com 1.863 solicitações dessa natureza, segundo pesquisa da Serasa Experian.
Trata-se da maior marca já registrada desde 2006, quando e opção foi regulamentada pela Nova Lei de Falências.
Além disso, o resultado do ano passado comprova a tendência de crescimento nas requisições de recuperação. Em 2014 foram 828 pedidos, enquanto que em 2015 foram 1.287.
Micro e pequenas empresas
Entre as mais de 1.800 companhias que recorreram ao pedido de recuperação judicial, as micro e pequenas empresas responderam pela maior parcela. Esse grupo fez 1.134 solicitações em 2016. As médias vieram em seguida, com 470, enquanto que as grandes fizeram 259 pedidos.
Falências
Já o número de pedidos de falência ficou muito próximo das solicitações de recuperação: 1.852.
Nesse caso, houve um aumento de 3,9% na comparação com 2015, quando foram registrados 1.783 pedidos dessa natureza. Trata-se ainda da maior marca dos últimos quatro anos (1.661 em 2014 e 1.758 em 2013).
Nesse quesito, novamente as micro e pequenas empresas lideraram, com 994 pedidos de falência. As médias companhias representaram 426 solicitações e as grandes ficaram um pouco atrás, com 412.
Fonte: Grupo Skill