De acordo com a CNC, na comparação mensal, o resultado se mantém estável em relação a dezembro. O índice abaixo de 100 pontos indica uma percepção de insatisfação com as condições do mercado atual.
O levantamento mostrou que 31,3% das famílias se sentem mais seguras em relação ao emprego atual. Este foi o único indicador dentre os que compõem o ICF que ficou acima da chamada zona de indiferença. De acordo com a CNC, embora tenha caído 1% na comparação com dezembro, em relação a janeiro do ano passado ele subiu 1,2%.
Em contrapartida, a maior parte das famílias, 61%, declarou estar com o nível de consumo menor do que no ano passado. O item Nível de Consumo Atual teve aumento de 1,7% em relação a dezembro e queda de 5% na comparação com janeiro do ano passado.
Já 70,6% das famílias ouvidas consideram o momento atual desfavorável para a aquisição de duráveis. Isso representa um aumento de 3,2% em relação ao mês anterior e de 8,4% na comparação anual.
Os dois componentes do índice, Nível de Consumo Atual e Momento para Duráveis apresentaram a menor pontuação do mês de janeiro, segundo a CNC. Ambos tiveram 52,5 pontos, numa escala de 0 a 200.
O terceiro componente do índice, Compra a Prazo, ficou com 66,8 pontos, registrando assim uma redução de 0,8% na comparação mensal e 11,9% na anual.
Questionadas sobre o mercado de trabalho, 45,1% das famílias disseram considerar negativo o cenário para os próximos seis meses.
Fonte: G1