Para Paim, é inaceitável, por exemplo, que o trabalhador de uma fábrica disponha de apenas trinta minutos para sair da linha de produção, entrar na fila do refeitório, almoçar, devolver a bandeja e voltar ao ponto de trabalho. Ele classificou a medida como uma “maldade nunca vista contra o povo brasileiro”.
— Isso é uma questão animalesca. Perderam a visão humanitária do trabalho, só pensando no lucro, no lucro e no lucro, uma certa avareza irracional, irracional, reduzindo qualquer espaço de descanso, e a própria jornada de trabalho pode ser até de doze horas.
Paulo Paim defendeu que o texto seja discutido em quatro comissões: de Direitos Humanos e Legislação Participativa; Constituição, Justiça e Cidadania; Assuntos Econômicos; e de Assuntos Sociais, antes de ir ao Plenário do Senado.
Fonte: Agência Senado