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Economia

Indústria, educação, TI: confira quem está pagando mais aos recém-contratados

Recuperação do emprego é lenta, mas há oportunidades além da agricultura, setor que mais gerou vagas no primeiro semestre.

09/08/2017 08:33

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Indústria, educação, TI: confira quem está pagando mais aos recém-contratados

 

Não por acaso, entre as dez posições que mais ganharam novas vagas de janeiro a junho, seis estão direta ou indiretamente ligadas ao setor, conforme levantamento feito pela BBC Brasil com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Foram 26 mil "volantes da agricultura", antigamente chamados de boias-frias, quase 50 mil trabalhadores no cultivo de café e de árvores frutíferas e 12,8 mil tratoristas.

Apesar da concentração no setor agrícola - onde os contratos costumam ser temporários e a demanda por mão de obra, maior na primeira metade do ano - e dos efeitos negativos da crise sobre o emprego, há oportunidades também fora do campo. Alguns ramos da indústria e dos serviços, por exemplo, não apenas contrataram mais, como estão pagando maiores salários aos recém-contratados.

No topo da lista, o cargo de alimentador de linha de produção gerou 42,5 mil postos formais, quase o dobro do saldo registrado no mesmo período de 2016, 23,9 mil. Quem desempenha essa função atua diretamente nas esteiras das linhas de montagem nas fábricas de alimentos e bebidas, por exemplo, ou abastece o maquinário na indústria da borracha, do plástico, de máquinas e equipamentos e de materiais elétricos.

O salário médio de admissão cresceu 7,3% entre o primeiro semestre do ano passado e o mesmo período deste ano, para R$ 1.257,32.

 

Algumas das melhores oportunidades para quem procura emprego na indústria do Estado, diz o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, estão no ramo metalúrgico, cuja produção cresceu 22,7% de janeiro a maio.

O salário do ajustador mecânico catarinense avançou 21,7% na comparação com o primeiro semestre do ano passado, para R$ 1.713,30. Na média nacional, a remuneração dos mil novos contratados nessa função, responsável pelos reparos e pela manutenção das máquinas nas fábricas, avançou 15,3%, para R$ 1.542,70.

"Há um sentimento de que tudo está parado, mas isso não é verdade", diz Côrte, referindo-se à percepção de crise que predomina entre muitos brasileiros.

 

Maiores salários

A educação está entre os segmentos que mais elevaram os salários de contratação.

Os mil docentes admitidos em universidades pelo país entre janeiro e junho que atuam na área de prática de ensino ganham em média 18,1% mais que os colegas que conseguiram emprego no primeiro semestre de 2016, R$ 2.034,39. 

Fonte: G1

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