Para não comprometer o rendimento do trabalho, diante da forte competitividade, as empresas vêm procurando trabalhadores produtivos, eficientes e com maior poder de concentração, evitando contratar aqueles que possuem algum tipo de vício, relacionado ao álcool ou ao tabagismo.
Isto acontece porque a dependência afeta diretamente o rendimento no trabalho. Para os trabalhadores portadores de algum vício, independentemente da atividade desenvolvida, a melhor saída é o abandono de maus hábitos, substituindo-os por hábitos saudáveis que os tornam mais produtivos, possibilitando-lhes qualidade de vida satisfatória não só nas relações de trabalho, mas também no convívio familiar e social.
Para o diretor do projeto Saúde Brasil, professor Levi Silveira, a globalização das economias mexe com a estrutura comportamental das empresas, que adotam novos posicionamentos frente às exigências de mercado. E isso passa, fundamentalmente, pela formação de equipe de trabalhadores vencedores.
“Quanto mais produtiva e eficiente for a equipe, melhor será para a empresa, inclusive pela redução de custos. Esse avanço só é possível, mediante funcionários sem dependência de vícios”, afirma.
Quem fuma uma carteira de cigarros por dia, por exemplo, além dos prejuízos à saúde, desperdiça pelo menos uma hora/dia de serviço. Além disso, adoece duas vezes mais por ano em comparação a quem não fuma e pode comprometer mensalmente de 10 a 20% do orçamento familiar na compra de cigarro.
O álcool, por sua vez, entra no cérebro em dois minutos através da corrente sanguínea, agredindo as células responsáveis pela vida e provocando sua degeneração, desenvolvendo paranóias, insegurança, queda na produtividade e agressividade. Disperso, o funcionário também reduz drasticamente a capacidade produtiva.
Mas o que fazer diante dessa situação? O melhor caminho, segundo o professor é a substituição de maus hábitos por costumes saudáveis. “Exercícios físicos, viver positivamente, acreditar, ter atitudes mentais sempre positivas diante de obstáculos, superar desafios, ter mais contato com a natureza, optar por alimentação saudável e outros”, orienta Siqueira.
Para o trabalhador, optar por bons hábitos é garantir sua vaga no mercado de trabalho, porque só assim ele se tornará mais competitivo e eficiente. “Cada um deve escolher o que considera melhor para sua vida a partir do princípio de que ser feliz depende única e exclusivamente de atitudes intelectuais e ações positivas no cotidiano. Inclusive em coisas aparentemente banais”, diz o especialista.
Fonte: CRC - SP