O Pix, novo sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco do Brasil (BC), entra em vigor neste mês e, com isso, várias discussões sobre o tema circulam. Uma delas é sobre a substituição do dinheiro físico.
O diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil, João Manoel Pinho de Mello, disse que a tendência é que a digitalização dos meios de pagamento, como o Pix, deverão substituir gradualmente a emissão de papel moeda, que custa caro à sociedade brasileira.
“O Banco Central não vai se furtar a ofertar numerário quando há demanda, como na pandemia” ponderou ele.
Mello participa do webinar “Novo Ambiente Regulatório para FinTechs no Brasil: Oportunidades e Desafios”, organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O diretor afirmou que o Banco Central tentou estimular o mercado privado a “aparecer com uma solução” para digitalizar pagamentos, como o Pix, por cinco a seis anos, mas que acabou cabendo à autoridade monetária oferecer o ambiente para isso.
“O Pix é tão seguro quanto outros meios de pagamento, possivelmente mais”, completou.
PIX
O PIX é um novo meio de pagamentos e transferências desenvolvido pelo BC para facilitar as transações financeiras.
Além de servir para compras e pagamento de contas, a expectativa do mercado é que o sistema seja o grande substituto de DOCs e TEDs, por ser gratuito e estar disponível a qualquer hora, sete dias por semana. A quantia cai instantaneamente.
Para utilizar o Pix, será preciso ter uma “chave” cadastrada direto com a sua instituição financeira.
O sistema de pagamento se encontra em fase de teste, sendo utilizado somente por alguns clientes selecionados.
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