Os fundos de previdência são alternativas rentáveis para a uma aposentadoria complementar e funcionam como fundos de investimentos no qual o aposentado terá seus recursos efetivamente aplicados em um fundo e não poderá ter acesso dentro de um período estabelecido visando sua aposentadoria.
O gestor da carteira pode selecionar quais ativos comprar e vender (e quando). Os resultados dessas operações funcionam como um fundo de investimentos comum, em que renderão os ganhos ou perdas ao poupador.
No fundo de previdência existe um prazo em que o investidor guardará recursos no fundo de previdência, chamado de acumulação. Depois será liberado o período de usufruto, quando o dinheiro será recebido de volta na forma de um benefício e poderá ser finalmente utilizado.
Desde a Reforma da Previdência esse tipo de previdência privada ganhou mais popularidade pois teve suas regras modificadas, permitindo uma composição maior em renda variável.
Composição da carteira
Os fundos de previdência têm carteiras distintas entre si, da mesma forma que os fundos de investimento, variando com o perfil do investidor e com seus objetivos.
Os gestores dos fundos conseguem oferecer opções variadas justamente pela diferença entre a clientela que possui.
A Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) classifica os tipos de fundos de previdência existentes em 4 categorias, a depender da estratégia escolhida e da composição da carteira. Confira:
Renda Fixa: são os fundos que utilizam aplicações em ativos de renda fixa, classificados conforme o prazo médio dos ativos da carteira e agrupados de acordo com o tipo de papéis investidos.
Balanceados: apostam no retorno a longo prazo investindo na diversificação de ativos, classificados em grupos de acordo com o tamanho da carteira a ser destinado a aplicações de renda variável. Por exemplo, fundos balanceados 30% podem destinar até 30% da carteira à essa renda.
Multimercados: são os fundos que aplicam recursos em tipos diferentes de ativos, de acordo com regras determinadas e específicas.
Ações: essa categoria determina o investimento de no mínimo 67% da carteira em ações e outros ativos. Os fundos de previdência ativos não precisam seguir nenhum índice diferente, já os fundos indexados acompanham a variação de um indicador de referência do mercado acionário.
Rendimento
O diferencial do fundo de previdência é justamente a possibilidade do longo prazo, que são pensados para resgates daqui 20 ou 30 anos e com isso a volatilidade momentânea é dissolvida nesse grande espaço de tempo.
O rendimento do fundo varia em geral com o tipo de estratégia adotada pelo gestor e do que foi incluído na carteira, seguindo a tendência que investimentos de alto riscos tendem a oferecer um resultado melhor a longo prazo.