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Empreendedorismo: Brasil registra quase 2,5 milhões de novos negócios no 1º semestre

Estado de São Paulo bateu recorde histórico de novos empreendimentos em julho.

23/08/2021 15:00

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Empreendedorismo: Brasil registra quase 2,5 milhões de novos negócios no 1º semestre

Empreendedorismo: Brasil registra quase 2,5 milhões de novos negócios no 1º semestre Foto de Lisa no Pexels

No primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou a criação de quase 2,5 milhões de novas empresas. Considerando o mesmo período de 2020, o aumento foi de 32,76%. A tendência é ainda mais forte em São Paulo, segundo o site da Junta Comercial do Estado de São Paulo.

O estado vem registrando recordes na abertura de empresas em 2021 todos os meses. Em julho deste ano, bateu o recorde de abertura de novos negócios, com 26.614, considerando-se a série histórica iniciada em 1998.

No mesmo mês, o número de fechamento de empresas foi de 10.367, o que rendeu um saldo líquido positivo de 16.247 novos empreendimentos e mais de 50% de crescimento ante janeiro deste ano.

Abertura de empresas em SP

A secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, atribui os bons resultados às medidas de desburocratização e simplificação implementadas pelo governo João Doria (PSDB), e frisa que, diferente do que se pensa, o PIB paulista nem sempre foi o que mais cresceu no país – em 2014, 2015 e 2016, por exemplo, o índice ficou no negativo. 

“O estado fez a reforma administrativa e, por isso, tem tido capacidade de investimento muito significativa e criado um ciclo virtuoso”, acrescentou a secretária.

Conforme o boletim técnico da Seade, a economia paulista tem sido alavancada pela recuperação do comércio varejista aliada ao bom desempenho da produção industrial. 

Soma-se a isso ainda o forte ritmo de retomada da economia internacional, que tem favorecido as exportações paulistas; e a perspectiva de flexibilização total das medidas de restrições no comércio com o avanço da vacinação. 

A fundação também pontua o que pode atrapalhar esse crescimento – apesar da criação de novas vagas, a taxa de desemprego ainda é elevada e “preocupante”; e a crise energética não pode ser subestimada e, mesmo não se agrave, ela já “embute uma elevação adicional de custos”. 

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