A crise sanitária vivida pelo mundo todo há um ano e meio desencadeou a crise econômica atual, decorrente das restrições de circulação, aumento do desemprego, atraso na vacinação e fechamento das empresas.
Segundo o Instituto Axxus, startup de tecnologia da Unicamp, 86% dos brasileiros afirmaram que suas finanças foram muito prejudicadas devido à pandemia de Covid-19.
Para o estudo, foram entrevistadas 2.500 pessoas do Brasil todo, resultando em um alto índice de problemas financeiros: 76% dos entrevistados reconhecem que não estão administrando bem as finanças pessoais desde que a pandemia começou e somente 8% acreditam que estão fazendo uma boa administração do dinheiro.
A falta de planejamento financeiro durante este momento resultou em uma diminuição considerável do “perfil poupador” e “equilibrado” na pesquisa de Perfil do Consumidor do Instituto, em comparação a 2019, e mostrou que os “muito endividados” passaram de 14% dos entrevistados para 30%.
Como renegociar dívidas
Muito importante neste momento de dívidas e crise contínua é buscar soluções para que essa situação seja remediada.
O primeiro passo é priorizar as dívidas que devem ser pagas, considerando juros, riscos de cortes de necessidades básicas e problemas na justiça.
Além disso, os gastos fixos devem ser ponderados e analisados. Muitas vezes despesas rotineiras podem ser negociadas e diminuídas, como contas de telefone, internet e energia elétrica.
Atrasos com instituições financeiras podem ser discutidos, propondo novos prazos, carências, descontos e juros, considerando o que realmente o devedor pode arcar para quitar seus débitos.
O Código Civil prevê negociações neste momento crítico da pandemia, então não deixe para última hora e evite que seus dados sejam registrados nos órgãos de dívida ativa, causando inúmeras restrições.