Para combater suspeitas de irregularidade, a RFB (Receita Federal do Brasil) intensificará a fiscalização de alguns setores. As movimentações de seguradoras, instituições financeiras e entidades filantrópicas serão analisadas com mais rigor.
O subsecretário de Fiscalização da Receita, Caio Marcos Cândido, explica que 21.651 contribuintes foram selecionados como suspeitos de sonegação. Desse total, 3.096 são grandes empresas.
Segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados), 128 empresas estão registradas como associações e são, portanto, isentas do Imposto de Renda. No entanto, elas atuam como seguradoras e, em alguns casos, possuem movimentação financeira superior a R$ 350 milhões.
Escolas, universidades, hospitais e organizações não governamentais também entram na lista das entidades cuja fiscalização será mais severa. O foco serão as contribuições previdenciárias.
Foram constatadas também irregularidades em bancos e no mercado de debêntures. Grande volume de perdas em empréstimo e de compensação e lançamento de debêntures para os próprios acionistas são alguns dos meios utilizados para a sonegação de impostos.
Fonte: CRC - SP