Nesta quarta-feira (27), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, deu uma entrevista à Joven Pan e afirmou que o governo pode desistir de conceder o auxílio a caminhoneiros de R$ 400.
O ministro também disse que a paralisação dos caminhoneiros anunciada para o dia 1º de novembro não deve ter grande mobilização.
“Pode acabar sendo abandonada”, disse o ministro, questionado sobre a ideia do auxílio de R$ 400.
“A gente não sabe. Houve uma reação negativa da categoria. Entendo que essa reação negativa da categoria pode fazer com que o auxílio simplesmente não aconteça”, afirmou.
Auxílio combustível
O chefe da pasta da Infraestrutura reconheceu que os R$ 400 renderiam pouco em combustível ou em capacidade de rodagem, mas ponderou que para muitos dos caminhoneiros autônomos o auxílio poderia oferecer um acréscimo proporcionalmente significativo da renda.
Além disso, ele argumentou que era um esforço fiscal que o governo estava disposto a fazer.
Sobre a paralisação prevista para novembro, o ministro sustentou que a categoria não tem uma posição unificada e destacou que tem conversado com os caminhoneiros. Afirmou, no entanto, que o fato de as lideranças serem difusas dificulta o processo.
“A gente percebe uma clara divisão, muita gente querendo trabalhar porque o mercado está aquecido. Estamos em um momento de preparo para a safra, muita gente trabalhando, porque é um momento de levar renda para casa”, argumentou.
Segundo o ministro, o governo tem tomado as medidas possíveis e tem explicado sua “limitação” em enfrentar “alguns problemas”.
“Então, não acredito em um grande movimento (de paralisação). A gente vai superar isso tranquilamente, não há motivo para preocupação”, acrescentou.
Representantes de caminhoneiros decidiram pelo estado de greve após os sucessivos reajustes nos preços dos combustíveis.
Fonte: com informações da CNN