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Alta dos combustíveis

Auxílio combustível: ministro da Infraestrutura diz que benefício destinado a caminhoneiros pode ser abandonado

Em entrevista, Tarcísio Freitas também disse que paralisação dos caminhoneiros anunciada para o dia 1º de novembro não deve ter grande mobilização.

28/10/2021 10:00

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Auxílio combustível: ministro da Infraestrutura diz que benefício destinado a caminhoneiros pode ser abandonado

Auxílio combustível: ministro da Infraestrutura diz que benefício destinado a caminhoneiros pode ser abandonado Foto: Jonas Pereira / Agência Senado

Nesta quarta-feira (27), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, deu uma entrevista à Joven Pan e afirmou que o governo pode desistir de conceder o auxílio a caminhoneiros de R$ 400.

O ministro também disse que a paralisação dos caminhoneiros anunciada para o dia 1º de novembro não deve ter grande mobilização.

“Pode acabar sendo abandonada”, disse o ministro, questionado sobre a ideia do auxílio de R$ 400.

“A gente não sabe. Houve uma reação negativa da categoria. Entendo que essa reação negativa da categoria pode fazer com que o auxílio simplesmente não aconteça”, afirmou.

Auxílio combustível 

O chefe da pasta da Infraestrutura reconheceu que os R$ 400 renderiam pouco em combustível ou em capacidade de rodagem, mas ponderou que para muitos dos caminhoneiros autônomos o auxílio poderia oferecer um acréscimo proporcionalmente significativo da renda. 

Além disso, ele argumentou que era um esforço fiscal que o governo estava disposto a fazer.

Sobre a paralisação prevista para novembro, o ministro sustentou que a categoria não tem uma posição unificada e destacou que tem conversado com os caminhoneiros. Afirmou, no entanto, que o fato de as lideranças serem difusas dificulta o processo.

“A gente percebe uma clara divisão, muita gente querendo trabalhar porque o mercado está aquecido. Estamos em um momento de preparo para a safra, muita gente trabalhando, porque é um momento de levar renda para casa”, argumentou.

Segundo o ministro, o governo tem tomado as medidas possíveis e tem explicado sua “limitação” em enfrentar “alguns problemas”.

“Então, não acredito em um grande movimento (de paralisação). A gente vai superar isso tranquilamente, não há motivo para preocupação”, acrescentou.

Representantes de caminhoneiros decidiram pelo estado de greve após os sucessivos reajustes nos preços dos combustíveis.

Fonte: com informações da CNN

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