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Governo discute novas medidas para aquecer a economia

Uma das medidas aguardadas é a que trata da desoneração da folha de pagamento.

28/03/2012 21:51

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Governo discute novas medidas para aquecer a economia

O governo deve anunciar na próxima terça-feira (3/4) medidas para aquecer a economia e ajudar a indústria diante da crise econômica internacional.

A informação foi passada por parlamentares que participaram hoje (28/3) de um encontro de líderes da base aliada do governo na Câmara dos Deputados com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Uma das medidas aguardadas é a que trata da desoneração da folha de pagamento.

Na semana passada, em reunião com a presidente Dilma Rousseff e ministros, no Palácio do Planalto, cerca de 30 empresários receberam a garantia do governo de que continuará agindo no sentido de reduzir os juros e proteger o real ante a desvalorização do dólar.

Na ocasião, Mantega também garantiu aos empresários que serão adotadas medidas para reduzir o custo financeiro e ampliar a desoneração da folha de pagamento.

O ministro também esteve reunido com empresário de diversos setores (têxtil, moveleiro, de autopeças e aeroespacial) para discutir medidas de desoneração durante o mês de março.

Para conceder os benefícios, o governo quer, em contrapartida, que os empregos no setor sejam mantidos.

No caso da desoneração da folha, o acordo é que a alíquota do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) seja reduzida de 20% para zero, e o empresariado opte pelo recolhimento de algo como 1% no faturamento. Até agora, alguns setores aceitavam 1,5%.

Segundo o deputado Hugo Leal (PSC-RJ), vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Mantega deve definir as medidas até o próximo final de semana.

"O ministro da Fazenda disse que a ampliação da capacidade de endividamento ou de investimento da indústria é fundamental. Falou da desoneração da folha que pode ser ampliada", disse.

O deputado Jovair Arantes, líder do PTB, lembrou que o Brasil não é uma ilha e faz parte de um mundo que enfrenta sérios problemas econômicos com reflexos no mercado nacional.

"O Brasil é um mercado consumidor forte. Acaba enfrentando vários problemas porque outros países tentam burlar as regras e colocar produtos aqui causando problemas", destacou.

Fonte: Brasil Econômico

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