Nesta terça-feira (8), o governo federal começa o lançamento de medidas de crédito para tentar movimentar a economia. A primeira iniciativa será voltada ao empreendedorismo entre mulheres. O lançamento da ação acontece hoje, no mesmo dia em que é celebrado o Dia da Mulher.
Chamado de Brasil pra Elas, o programa do Executivo prevê crédito para capital de giro, cartões sem anuidade e descontos em juros para quem pagar em dia a depender da instituição financeira.
Os bancos operadores serão Caixa, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.
Além disso, estão previstas capacitação e qualificação por meio do Sistema S. Também serão feitas parcerias com associações para levar as mesmas condições a quem não tem acesso a internet.
O presidente Jair Bolsonaro deve assinar um decreto que criará oficialmente a estratégia nacional de empreendedorismo feminino, com um comitê interministerial para tratar dos temas relacionados a essa pauta.
A avaliação na equipe econômica é de que é preciso fortalecer a independência financeira das mulheres. Embora hoje muitos programas sociais já privilegiam a mulher na concessão de benefícios, como o Casa Verde e Amarela e o Auxílio Brasil, a participação feminina na concessão de crédito do país ainda é considerada tímida e beira os 20%.
O programa Brasil pra Elas foi idealizado pela Secretaria de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, comandado por Daniella Marques.
Programa Mães do Brasil
O Palácio do Planalto também prevê o lançamento de outra iniciativa voltada à mulher ainda hoje: o Programa Mães do Brasil, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
A iniciativa visa promover a proteção integral à gestante e à maternidade. A proposta é articular e desenvolver políticas públicas voltadas à promoção da dignidade da mulher enquanto mãe.
O programa Programa Mães do Brasil e Brasil pra Elas são duas das medidas que integram o pacote de crédito em preparação, que prevê de R$ 82 bilhões a R$ 100 bilhões em empréstimos.
O governo pretende movimentar a economia usando a experiência considerada bem-sucedida dos programas criados durante a pandemia, que emprestaram R$ 63 bilhões para mais de 850 mil empresas.
Fonte: com informações da Folha de S.Paulo