Pixabay Pela 11ª semana, o mercado elevou as projeções para o índice de inflação oficial do Brasil. O Índice de preços no consumidor (IPCA) deve avançar 6,86% neste ano, de acordo com os dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (28).
Com isso, a expectativa das instituições financeiras para a inflação de 2022 já é quase o dobro da meta do BC, que é de 3,5% com tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, a meta apenas será cumprida se o IPCA ficar entre 2% a 5% em 2022.
As projeções também estão acima do centro da meta nos próximos dois anos. O mercado projeta um IPCA de 3,80% em 2023, contra uma meta de 3,25% do BC, e de 3,20% em 2024, contra uma meta de 3%.
Projeção da inflação
O Relatório Focus é um levantamento coletado semanalmente pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras.
As previsões para o câmbio deste ano e do próximo diminuíram. O dólar deverá equivaler a R$ 5,25 em 2022 e R$ 5,20 em 2023.
Além disso, houve estabilidade na expectativa na taxa básica da economia brasileira, a Selic, e para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e de 2023, 2024 e 2025.
Apesar da estabilidade na previsão para a Selic de 2022 (13%) e 2024 (9%), ela está acima da estimativa do BC divulgada na ata do Copom e no relatório trimestral de inflação, na semana passada (12,75% e 8,75%, respectivamente).
Para 2024 e 2025, as projeções para o dólar permaneceram as mesmas.
Expectativas
Confira as expectativas do mercado para 2022:
IPCA: alta de 6,59% para 6,86% (11ª semana seguida de alta);
Selic: estável em 13,00%;
PIB: estável em 0,50%;
Dólar: queda de R$ 5,30 para R$ 5,25.
O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central é que a inflação fique em 3,5% neste ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual.
Com informações do Infomoney
