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SERVIDORES PEDEM REAJUSTE DE 26,6%

Governo oferece aumento de 5% a servidores federais; Proposta não deve acabar com a greve

O aumento já começaria a valer em julho deste ano e teria um impacto de R$6 bilhões no orçamento do ano, ultrapassando R$1,7 bi acima do previsto para reajustes salariais.

14/04/2022 09:30

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Governo oferece aumento de 5% a servidores federais

Governo oferece aumento de 5% a servidores federais; Proposta não deve acabar com a greve Flickr/Foto: Mayra Cavalcanti

Para tentar encerrar a greve dos servidores do Banco Central (BC), o governo aprovou um aumento de 5% na folha salarial de todos os servidores federais a partir de julho deste ano.

O reajuste teria um impacto de aproximadamente R$6 bilhões neste ano, ultrapassando em R$1,7 bi acima do previsto no orçamento para reajustes salariais.

Com a proposta, a equipe econômica do governo avalia retirar de outras áreas para conseguir viabilizar a medida, transferindo para reajuste salarial verbas previstas de outros setores do governo federal.

O percentual proposto corrige a defasagem inflacionária, por isso a concessão não seria um problema na Lei Eleitoral, que proíbe a concessão de certos benefícios no período de seis meses antes do primeiro turno eleitoral.

Greve continua

O governo enfrenta greve e paralisações em diversos segmentos do funcionalismo público, como dos servidores do BC, que estão afastados desde o dia primeiro de abril.

A categoria solicita reajuste salarial de 26,6% e reestruturação das carreiras internas. Por isso, a proposta de aumento de apenas 5% foi considerada insuficiente, mas abre portas para novas negociações.

“O reajuste de 5% é muito pequeno diante da inflação acumulada no governo Jair Bolsonaro já ser superior a 20%. Se concretizada, essa proposta pode significar o início de negociação, mas, para nós, é insuficiente”, afirma o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fabio Faiad.

Auditores da Receita Federal também aprovaram paralisação em dezembro, funcionários do INSS suspenderam atividades em março e servidores do Tesouro Nacional também fizeram paralisações pontuais.

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