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ESTRATÉGIA

Áreas financeiras das empresas mostram sua força estratégica no pós-pandemia

Focadas no planejamento a médio e longo prazo, companhias sofrem com cortes abruptos no orçamento que comprometem projetos e até gestão de equipes.

06/05/2022 17:00

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Pós-pandemia: áreas financeiras das empresas mostram sua força estratégica

Áreas financeiras das empresas mostram sua força estratégica no pós-pandemia Pexels

A cena é tradicional nas companhias brasileiras: durante os meses de novembro e dezembro, realizam-se as reuniões para a previsão orçamentária das diversas áreas para o decorrer do próximo ano.

No entanto, as perdas financeiras provocadas pela pandemia da Covid-19 têm gerado um “efeito onda” nas finanças com um impacto que perdura inclusive e principalmente no cenário atual. Ignorando isso, agora no primeiro quadrimestre do ano, diversos negócios amargam perdas de orçamento para projetos estratégicos e até mesmo manutenção de equipes fundamentais.

“É importante lembrar que, a partir de 2020, vivemos num cenário totalmente atípico. A visão geral do planejamento a médio-longo prazo não consegue mais garantir a perenidade da verba de projetos. As perdas financeiras com a Covid-19 também impactaram diversas despesas periféricas, normalmente não detectadas ‘a olho nu’. Por isso, a importância cada vez maior de colocar uma lupa nas despesas de curto prazo. Elas não são mais meramente operacionais: elas são estratégicas”, afirma o diretor Comercial do Accountfy, Marcelo Ferraz, 

Segundo Ferraz, a gestão das contas de curto prazo identifica, de forma imediata, os excedentes e déficits, o que permite avaliar a melhor maneira de distribuí-los ou cobri-los.

O “efeito onda” criado pelas perdas financeiras da Covid-19 não se mostra em meses: ele se mostra no hoje. Por isso, a gestão do fluxo de caixa tem cada vez mais perdido seu aspecto meramente operacional, de dia a dia, para ganhar contornos estratégicos na gestão contábil das companhias.

Nesse sentido, investimentos em tecnologia se consolidaram como prioridade para os CFOs (Chief Financial Officer) com a pandemia da Covid-19, diante da necessidade de um maior foco na segurança, compliance e risco, e de tomada rápida de decisões.

Segundo a pesquisa "2021 CFO Peer Insights: Digital Transformation and IT Spending Priorities", da Rimini Street, 80% dos executivos de finanças colocaram a transformação digital na lista das cinco prioridades da corporação.

Na avaliação de 95% dos CFOs, os investimentos em tecnologia são vitais para a recuperação dos negócios diante da crise provocada pela pandemia.

O levantamento ouviu 1.572 executivos e líderes financeiros, de empresas com pelo menos US$ 200 milhões em receita anual, em 13 países, incluindo Estados Unidos, Brasil, Alemanha e Japão.

No caso da contabilidade, segundo Ferraz, ganha força o uso de plataformas de gestão de desempenho corporativo (CPM), que podem dar uma previsibilidade financeira de curto, médio e longo prazo, oferecendo aos profissionais das áreas financeiras uma administração assertiva e precisa dos recursos da empresa, sem pontos cegos.

Entre as principais funcionalidades estão: automatização de demonstrações financeiras; análise de inconsistências; planejamento/modelagem de cenários e riscos; consolidação contábil; reportes financeiros; revisão de dados e criação de dashboards de monitoramentos dos indicadores-chave da empresa.

Essas ferramentas permitem elaborar as demonstrações gerenciais necessárias para as análises que auxiliam as empresas a atingirem seus objetivos financeiros.

Diante da necessidade de uma resposta rápida aos impactos causados pela pandemia, uma das vantagens das plataformas tecnológicas é a geração de relatórios de demonstrações financeiras em apenas segundos ao automatizar processos manuais.

“Observamos que tem sido recorrente a suspensão de projetos e até mesmo cortes de equipes por falta de visão de curto-médio prazo das verbas provisionadas nas companhias. O acompanhamento dos fluxos de curto prazo evita esse tipo de surpresa e ajuda a fazer o elo com a previsão orçamentária de longo prazo. Portanto, investir em tecnologias que cumpram esse papel não significa apenas dar agilidade a processos. É também ir além do simples reporte operacional e transformar de fato a gestão contábil em um recurso estratégico valioso para a manutenção e a expansão dos negócios”, afirma Ferraz.

Fonte: Tamer Comunicação

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