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TECNOLOGIA

Demanda por seguros cibernéticos no país aumenta mais de 40% em 2022

Pesquisa revela que a procura por seguros cibernéticos cresceu 41,5% apenas no primeiro trimestre deste ano.

30/05/2022 15:30

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Cresce procura por seguros cibernéticos no país e investimentos no setor batem recorde

Demanda por seguros cibernéticos no país aumenta mais de 40% em 2022 Pexels

A segurança dos dados passou a ser uma enorme preocupação para as grandes empresas brasileiras, que estão investindo mais do que nunca em seguros cibernéticos para evitar ataques hackers, impedindo o vazamento e sequestro de informações.

De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e o estudo obtido com exclusividade pela CNN, empreendimentos no país registraram um investimento recorde neste tipo de serviço e apenas nos três primeiros meses do ano, foram gastos R$34,5 milhões em seguros contra ciberataques.

Avaliando somente o mês de março, as seguradoras arrecadaram R$13 milhões no país.

O levantamento ainda mostrou que a busca pelo serviço cresceu 41,5% no período, em comparação ao ano anterior.

“Ainda teremos um crescimento grande do setor. Os ataques cibernéticos têm sido cada vez mais frequentes e a proteção oferecida pelo seguro é uma tranquilidade a mais para as empresas evitarem maiores prejuízos”, afirma o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, à CNN.

Os seguros cibernéticos tiveram um “boom” de procura desde o início da pandemia de Covid-19, crescimento influenciado pelo isolamento social e, consequentemente, pela introdução do trabalho híbrido.

De acordo com o especialista em tecnologia Arthur Igreja, com o aumento no número de acessos externos à rede das empresas, os sistemas ficaram mais vulneráveis.

“A pandemia trouxe a hiperdigitalização, o crescimento dos canais digitais, do e-commerce, ou seja, tornou-se um canal cada vez mais importante para o fluxo de receita da empresa. O trabalho remoto também adotado pelas empresas aumentou a necessidade dos seguros, já que o aumento dos acessos externos facilita a vida dos hackers”, disse o especialista.

Apesar dos bons resultados do setor, Arthur Igreja ainda vê “tímido” o mercado de seguradoras cibernéticas no Brasil.

“Comparando com o tamanho deste mercado globalmente, fica evidente que as companhias brasileiras ainda não estão fazendo esse tipo de investimento, não fazem essa proteção específica. Por fim, podemos dizer que teremos um crescimento grande. Mas, infelizmente, mais pela dor, com mais empresas afetadas e tendo suas imagens arranhadas”, finalizou Igreja.

Com informações CNN Business

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