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COMBUSTÍVEL

Petrobras anuncia reajuste no preço da gasolina e do diesel

O comunicado foi feito nesta sexta-feira (17) pela estatal.

17/06/2022 14:30

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Reajuste no preço da gasolina e do diesel

Petrobras anuncia reajuste no preço da gasolina e do diesel Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) um aumento de 5,18% no preço da gasolina e um reajuste de 14,26% no valor do diesel vendido em suas refinarias.

Com isso, o preço médio da gasolina para as distribuidoras passará de R$3,86 para R$4,06 por litro a partir deste sábado (18). 

Por meio de um comunicado divulgado hoje, segundo a Petrobras, diante da mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$2,81, em média, para R$2,96 a cada litro vendido na bomba.

O último ajuste nos preços da gasolina ocorreu em 11 de maio deste ano.

Já o preço do diesel passará de R$4,91 para R$5,61 por litro também no sábado. Nesse caso, a mistura obrigatória é de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializados nos postos de combustíveis.

Assim, a parcela da Petrobras no preço do diesel ao consumidor passará de R$4,42, em média, para R$5,05 a cada litro vendido na bomba.

O último aumento do óleo diesel ocorreu no dia 10 de maio.

Quanto aos preços do gás liquefeito (GLP), o “gás de cozinha”, serão mantidos pela companhia.

Os preços do GLP foram reajustados pela última vez em 8 de abril, quando a estatal anunciou uma redução do preço médio de venda de R$4,48 por quilo para R$4,23 por quilo, queda de 5,5%.

Motivos para o aumento nos preços

A Petrobras afirmou que tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse imediato para os preços internos na volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

"Com esse movimento, a Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio, ou seja, evita o repasse das variações temporárias que podem ser revertidas no curto prazo”, continuou a estatal no comunicado.

Além disso, a companhia expôs ser sensível ao momento em que o Brasil e o mundo estão enfrentando no setor de combustíveis. Mas, outra condição mencionada pela petroleira, no informe, foi o risco em relação ao desabastecimento de combustível, caso não ocorram ajustes de preços

No equilíbrio de preços com o mercado global de combustíveis, a Petrobras entende que isso resulta em “continuidade do suprimento do mercado brasileiro, sem riscos de desabastecimento'', pelos diversos atores, tais como: importadores, distribuidores e outros produtores, além da própria estatal.

Nesse ponto, a empresa ressaltou que o mercado global de energia está atualmente "em situação desafiadora", em termos de relação de oferta e de demanda.

"Com a aceleração da recuperação econômica mundial a partir do segundo semestre de 2021 e, notadamente, com o início do conflito no Leste Europeu em fevereiro de 2022, tem-se observado menor oferta e maior demanda por energia, com aumento dos preços e maior volatilidade nas cotações internacionais de commodities energéticas, em especial, do óleo diesel”, pontuou a empresa.

Com informações do Valor Econômico

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