A votação da PEC dos Benefícios, que se aprovada deve gerar R$41,25 bilhões de despesas excepcionais até 31 de dezembro entre auxílios sociais e econômicos, foi adiada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
O adiamento foi decidido por Lira por receio de falta de quórum no plenário da Casa, remarcando a sessão para a próxima terça-feira (12), às 13h55.
O presidente da Câmara afirmou que não arriscaria votar a PEC apenas com os deputados presentes, que estavam em 427, sendo que para ser aprovado em plenário o texto deve ter apoio de, no mínimo, três quintos dos parlamentares (308 dos 513 deputados).
“Só para esclarecer, não vou arriscar nem essa PEC, nem a próxima PEC com este quórum na Câmara hoje, 427”, declarou Lira ao encerrar a sessão.
Se o resultado da votação seguir a comissão especial, a PEC deverá ser aprovada, já que apenas o partido Novo votou contra. A oposição, apesar de ter votado a favor da matéria, solicitou uma série de requerimentos e fez pedido de vista, adiando a votação.
Os deputados da oposição, no começo da sessão, tentaram obstruir a votação com ações previstas no regimento da Casa, demorando mais tempo para ser analisado.
A expectativa era que a PEC fosse aprovada no plenário, sem alterações, ainda na quinta-feira (7), após a aprovação na comissão especial da Câmara, mas agora o debate será retomado apenas na próxima semana.
Se aprovada, a PEC dos Benefícios terá custos excepcionais de R$41,25 bilhões para arcar com o aumento do valor pago no Auxílio Brasil, auxílio combustível de R$1 mil para caminhoneiros, auxílio para taxistas, aumento do vale-gás e mais.