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Programas de crédito devem destinar R$ 40 bi a pequenos negócios até o fim do ano

Governo acelerou liberação de empréstimos para auxiliar pequenos negócios.

25/08/2022 11:00

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Pronampe e Peac vão liberar até R$ 40 bi em 2022

Programas de crédito devem destinar R$ 40 bi a pequenos negócios até o fim do ano Daniel Dan/Pexels

Nas últimas semanas, o governo federal acelerou a liberação de empréstimos para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte. A meta da equipe econômica é que sejam liberados até R$ 72 bilhões até dezembro de 2024, sendo mais da metade ainda neste ano.

Desse total, R$ 50 bilhões seriam por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e R$ 22 bilhões por meio do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac).

Somente em 2022, esses desembolsos podem chegar a R$ 40 bilhões, segundo estimativas da equipe econômica.

Peac e Pronampe

No caso do Peac, o BNDES reabriu a linha na segunda-feira (22). A novidade é que o programa aceitará também MEIs.

Além disso, desde o dia 25 de julho, MEIs, micro e pequenas empresas podem contratar novos empréstimos via Pronampe. O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Bradesco já liberaram mais de R$ 10 bilhões em operações de crédito por meio do programa e o governo espera que os bancos públicos e privados emprestem entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões em 2022.

O presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Luis Eduardo da Costa Carvalho, observa que os programas foram reabertos este ano com apoio majoritário do Congresso, inclusive de parlamentares da oposição, da mesma forma que a ampliação de benefícios sociais.

"Essas medidas foram adotadas com muito sucesso durante a pandemia e trouxeram grande benefício às pequenas e às médias empresas. É natural que fossem renovadas, independentemente do ano eleitoral", diz.

Carvalho acredita que os programas devem ser mantidos e até ampliados por qualquer que saia vencedor. 

"Já foi comprovada a eficiência dessas linhas, que devem, sim, continuar em um novo governo. A inadimplência é baixa e gera bons resultados para as cadeias produtivas e para a geração de empregos. É um ganha-ganha para a sociedade", conclui.

Com informações do Estado de S. Paulo

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